10 anos depois, morte de Eduardo Campos continua um mistério
No dia 13 de agosto de 2014, o Brasil despedia-se de um dos políticos mais promissores da época: o pernambucano Eduardo Campos, aos 49 anos, vítima de um trágico acidente aéreo.
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Candidato à presidência da República, Eduardo era o nome que concorria, ao lado de Marina Silva, com Dilma Rousseff, quem, posteriormente, ganhou as eleições.
Em plena campanha para o cargo, ele e sua equipe decolaram do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP).
Todos estavam a bordo da aeronave Cessna 560XL, que teve que arremeter e, depois, caiu no meio de uma área residencial do bairro Boqueirão, em Santos, no litoral paulista.
Além de Campos, o acidente vitimou mais outras seis pessoas: Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (assessor da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.
Na época, a investigação sobre os motivos do acidente foi arquivada. Segundo o site G1, “para o MPF (Ministério Público Federal), foi impossível determinar a causa exata do acidente por conta da inoperância ou ausência de equipamentos na cabine de comando do avião.”
Em julho de 2023, o irmão de Eduardo Campos, Antônio, em entrevista à Folha de Pernambuco, anunciou que iria entrar com um pedido de reabertura do inquérito com o argumento de que o irmão não havia sido vítima de um simples acidente aéreo. Assim o fez.
Em busca de justiça pela morte do irmão, Antônio Campos afirmou: “O Brasil precisa saber a causa do acidente, se teve conotação política e se existe a real possibilidade de Eduardo Campos ter sido assassinado”.
E detalhou: “Juntamente com o perito Carlos Camacho, estou investigando o acidente desde o começo e vamos mostrar um inquérito baseado em novas provas, reunidas nos últimos seis meses, que são relevantes sobre o caso. Vamos apresentar todas as inconsistências produzidas no inquérito inconclusivo finalizado pela Polícia Federal”.
Em 2024, e diante do pedido do advogado e irmão do político, Antonio Campos, o juiz da 5ª Vara Federal de Santos, no litoral de São Paulo, entendeu que não havia elementos suficientes para reabrir a investigação e arquivou mais uma vez. O inquérito, por sua vez, segue sem conclusão.
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