A energia nuclear pode ajudar a evitar as mudanças climáticas?

A luta contra o aquecimento global
Gases de efeito estufa
Danos irreversíveis até 2030
Memórias de Chernobyl
Uma fonte mais eficiente que a eólica ou solar
Tecnologia vital
Chernobyl e o turismo
Reatores nucleares no Brasil, Quênia e Indonésia
O Reino Unido junta-se aos Estados Unidos
Investimento em reatores
França e República Tcheca
Alemanha é contra
O futuro nuclear na China
Um novo tipo de energia nuclear
Lenka Kollar
Antigas usinas de carvão, novas usinas nucleares
Radiação por milhares de anos
Fukushima como um aviso
Um longo caminho para um futuro brilhante
Energia nuclear deve ser levada a sério
O debate continua
A luta contra o aquecimento global

Temos pouco tempo para salvar o planeta e devemos trabalhar juntos para isso. Essa foi uma das mensagens da COP26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Glasgow.

Gases de efeito estufa

Alguns especialistas levantaram uma nova alternativa na luta contra os gases de efeito estufa: a energia nuclear. Seria uma opção arriscada?

Danos irreversíveis até 2030

Muitos países trabalham para reduzir suas emissões de carbono até 2030, data definida pela ONU como o momento em que os danos causados pela mudança climática passarão a ser irreversíveis.

Memórias de Chernobyl

Quando pensamos em energia nuclear, é comum lembrar do acidente de Chernobyl ou de Fukushima.

Uma fonte mais eficiente que a eólica ou solar

Mas os defensores da energia nuclear afirmam que é uma fonte mais eficiente do que a energia solar ou eólica.

Tecnologia vital

Eles também dizem que tirar proveito desta tecnologia pode ser vital para reduzir nossa dependência do carvão e dos combustíveis fósseis, que geram muito mais gases de efeito estufa.

Na imagem, um urso gigante anuncia energia nuclear durante a COP26, em Glasgow.

Chernobyl e o turismo

Os defensores da energia nuclear também afirmam que desastres como o de Chernobyl ficaram no passado. De fato, as pessoas agora podem visitar certas áreas ao redor da usina, abandonada e da cidade fantasma vizinha de Pripyat, com um risco mínimo.

Reatores nucleares no Brasil, Quênia e Indonésia

Na COP26, os Estados Unidos anunciaram um plano de investir US$ 25 milhões para construir reatores nucleares em países em desenvolvimento, como Brasil (foto), Quênia e Indonésia.

O Reino Unido junta-se aos Estados Unidos

O Reino Unido juntou-se aos Estados Unidos no apoio à energia nuclear e também revelou um plano na conferência.

Investimento em reatores

O país pretende investir o equivalente a mais de 330 milhões de dólares em reatores nucleares modulares e, assim, alcançar zero emissões de carbono, mais rapidamente.

França e República Tcheca

Entretanto, a União Europeia está dividida quanto à energia nuclear. A França, a República Tcheca e alguns outros estados membros assinaram uma declaração em que concordam com a necessidade de seu uso: "É um recurso vital confiável para garantir um futuro com baixo teor de carbono".

Alemanha é contra

Enquanto isso, a Alemanha lidera a iniciativa antinuclear dentro da UE e espera eliminar completamente esse tipo de energia até o final de 2022. Na imagem, podemos ver uma usina nuclear na Baixa Saxônia.

O futuro nuclear na China

A Bloomberg informou que a China espera construir 150 novos reatores nucleares nos próximos 15 anos, como parte de seu plano para cumprir as metas de redução de gases de efeito estufa. Atualmente, o país tem apenas 35 reatores.

Um novo tipo de energia nuclear

A empresa americana NuScale apresentou durante a COP26 um novo tipo de reator que promete ser mais seguro e barato do que os encontrados atualmente em usinas nucleares.

Lenka Kollar

Lenka Kollar (imagem), membro da equipe executiva da empresa, apresentou seu projeto durante uma Conferência da ONU sobre Mudança Climática, alguns anos atrás.

Antigas usinas de carvão, novas usinas nucleares

Outros projetos apresentados na COP26 pretendem converter antigas usinas de carvão em usinas nucleares modulares. Isso facilitaria a transição da energia de base fóssil para outra muito mais limpa, segundo os idealizadores destes projetos.

Radiação por milhares de anos

Os críticos da energia nuclear apontam que essa fonte de energia produz resíduos que podem permanecer radioativos por milhares de anos. Além disso, as pessoas expostas a eles podem desenvolver câncer.

Fukushima como um aviso

Outro argumento de quem é contra o uso de energia nuclear é que por mais avançadas que sejam as medidas de segurança, sempre háverá o risco de ocorrer incidentes, como foi o caso de Fukushima.

Um longo caminho para um futuro brilhante

A revista TIME pediu a opinião de Sergey Paltsev, vice-diretor do Programa Conjunto sobre Ciência e Política de Mudança Global, do MIT, sobre o uso da energia nuclear.

Energia nuclear deve ser levada a sério

Embora ele acredite que ainda não foi demonstrado que se trata de um tipo de energia limpa, segura e rentável, destacou que "deve ser levado a sério" quando se trata de mitigar as mudanças climáticas.

O debate continua

Os defensores da energia atômica dizem que todos os esforços valem a pena, pois há muito pouco tempo para lutar contra as consequências negativas da mudança climática.

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