A mais recente chamada telefônica entre Trump e Putin

Em uma entrevista exclusiva para o The New York Post, o presidente dos EUA, Donald Trump, revelou que conversou, recentemente, com o líder russo, Vladimir Putin.

Segundo o presidente dos EUA, durante a chamada telefônica, ele tentou negociar o fim da guerra na Ucrânia. “Sempre tive um bom relacionamento com Putin”, destacou.

Quando questionado sobre quantas vezes os dois conversaram até agora, Trump respondeu que não poderia dizer, dando a entender que não foi uma ocasião isolada.

“Ele quer ver as pessoas pararem de morrer”, disse Trump, conforme citado pelo The New York Post. “Todas essas pessoas mortas. Pessoas jovens, bonitas. Elas são como seus filhos, dois milhões delas e sem motivo algum”.

Trump então declarou que a guerra, iniciada em fevereiro de 2022, não teria acontecido se ele fosse o presidente dos Estados Unidos, na época. “Biden foi uma vergonha para nossa nação. Uma vergonha completa”, acrescentou.

Quando ainda estava em campanha, o atual presidente dos Estados Unidos prometeu acabar com a guerra entre Moscou e Kiev em 24 horas, mas, desde então, ele teve que admitir que a solução não é tão simples.

A agência de notícias russa TASS relatou que o Kremlin, por sua vez, não pôde confirmar nem negar que houve interação direta entre os líderes em Moscou e Washington, DC.

“O que pode ser dito sobre essas notícias: conforme a administração em Washington desdobra seu trabalho, muitas comunicações diferentes surgem. Essas comunicações são conduzidas por diferentes canais”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela TASS.

De acordo com o site de notícias políticas Politico, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, deve se reunir com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma conferência na Alemanha, em meados de fevereiro.

O encontro entre Vance e Zelensky ocorrerá depois de Trump propor garantir a segurança da Ucrânia em troca do acesso dos EUA às matérias-primas e reservas minerais do país.

"Putin não está se preparando para negociações, nem para a paz, mas para a continuação da guerra e não apenas contra a Ucrânia", alertou Zelensky nas redes sociais.

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