Animais que deixaram de estar à beira da extinção
Ao longo da história, diversas espécies de animais estiveram à beira da extinção, mas a intervenção humana, guiada por esforços de conservação, mudou o destino de algumas delas.
É importante lembrar que a extinção, muitas vezes, é causada pelas próprias ações humanas, como destruição de habitats e caça predatória.
Atualmente conhecido como Bison bison, o bosinete-americano, ou bisão-americano, foi fonte de alimento, abrigo e combustível para diversas tribos nativas da América do Norte.
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Quando os espanhóis chegaram às planícies americanas, batizaram o animal de "cibolo". No entanto, com a colonização inglesa e a alta demanda por suas peles, a espécie foi intensamente caçada, quase chegando à extinção, relatou a National Geographic.
Dos milhões que antes pastavam na América do Norte, restavam apenas 750 exemplares em 1890.
Felizmente, o Zoológico do Bronx, em Nova York, preservou uma pequena manada e o bisão-americano ganhou uma nova chance no Parque Natural de Yellowstone (foto) e outras reservas dos EUA.
Segundo relatou a National Geographic, hoje, cerca de 30 mil animais vivem em estado selvagem na América do Norte. Incluindo os criados para consumo, a população total alcança aproximadamente 500 mil.
Um caso semelhante ao do bisão-americano é o do bisão-europeu, ou Bison bonasus. Na pré-história, havia diversas espécies de bisonte, mas eles desapareceram gradualmente até Primeira Guerra Mundial, onde serviram como fonte de alimento para os soldados.
A partir da década de 1950, foram criados em cativeriros e zoológicos, mantendo a espécie preservada. Hoje, o Bison bonasus é o único representante de seu gênero no continente europeu.
Embora parecidos à primeira vista, o bisão-europeu e o bisão-americano apresentam diferenças notáveis. O europeu tem 14 pares de costelas, contra 15 do americano, é geralmente mais alto, possui pernas mais longas e tende a se mover mais e pastar menos.
No início deste século, a população de linces na Espanha estava à beira da extinção, com menos de 50 indivíduos. A espécie foi severamente impactada pela perda de habitat, redução de sua presa principal, o coelho, caça e atropelamentos, relatou a CNN.
Os acidentes rodoviários eram uma das principais causas de mortalidade não natural desses animais. Por isso, segundo o Grupo de Especialistas em Felinos da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), preveni-los é fundamental.
Afortunadamente, os esforços trouxeram resultados significativos. Até 2022, segundo a IUCN, o número de linces aumentou para 648, com a população total, incluindo jovens e adultos, ultrapassando 2 mil indivíduos, publicou a CNN.
A baleia-azul é um dos seres mais impressionantes da natureza, mas também uma das mais ameaçadas. Ela é maior, mais longa, mais pesada e mais ruidosa do que qualquer outro animal no planeta.
Antes da caça comercial, as populações de baleia-azul, como a da Antártida, chegavam a cerca de 250 mil indivíduos. Contudo, no início do século XX, isso mudou drasticamente e a espécie foi classificada como "em perigo".
Hoje, os esforços para preservação da espécie visam controlar ou evitar ações humanas que prejudicam ou matam as baleias, como a caça ilegal, a poluição das águas, poluição sonora e colisões com embarcações.
As baleias-azuis estão protegidas tanto pela Lei de Espécies Ameaçadas (ESA) quanto pela Lei de Proteção aos Mamíferos Marinhos. De acordo com o UK Whales, há atualmente cerca de 10 mil indivíduos em todo o mundo.
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