As capitais que perderam população no Brasil e outros dados do novo Censo

O Censo de 2022
O que é o Censo Demográfico?
O Censo Demográfico do Brasil
Quantos habitantes tem o Brasil?
Em 2010, a população era de 190 milhões
O crescimento populacional diminuiu
A década de 1970
Menor fecundidade
Redução de crescimento
No futuro, população brasileira diminuirá
Centro-Oeste, a região que mais cresce
E as outras regiões?
A região mais populosa
Em seguida, o Nordeste
O Centro-Oeste e seus residentes
Quais as cidades com maior número de habitantes?
Algumas capitais diminuíram
Outras capitais também duminuem
Cada vez menos pessoas por domicílio
O domicílio de 2022
O lar brasileiro
As cidades que tiveram maior alteração em número de residências
Cidade ou campo?
As cidades pequenas
Os indígenas no Brasil
Censo 2022 finalizado com sucesso!
O Censo de 2022

Adiado por conta da pandemia do COVID-19, o Censo Demográfico do Brasil teve como data de referência o dia 1º de agosto de 2022 e as primeiras informações começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Na galeria, destacamos os principais dados do Brasil atual.

O que é o Censo Demográfico?

A coleta das informações sobre a população tem como objetivo realizar um estudo estatístico, possibilitando ter conhecimento de dados demográficos, econômicos e sociais sobre o país.

Foto: Unsplash - Agustin Diaz

O Censo Demográfico do Brasil

Desde 1936, o órgão responsável pelo Censo Demográfico no Brasil é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mas o primeiro estudo deste tipo foi realizado em 1872, quando a população do país era de apenas 9,9 milhões de habitantes.

Quantos habitantes tem o Brasil?

De 1872 a 2023, a população brasileira cresceu enormemente e tem 203,1 milhões de pessoas. Isto significa que, nestes 150 anos, o número de residentes no Brasil foi multiplicado por 20.

Em 2010, a população era de 190 milhões

No último Censo, realizado em 2010, o número de habitantes no Brasil era de 190 milhões.

O crescimento populacional diminuiu

Embora o aumento tenha sido de mais de 12 milhões de pessoas, o crescimento populacional foi de apenas 6,5%, o menor da história.

Foto: Unsplash - Anne Nygard

A década de 1970

Já a década de maior crescimento em números absolutos foi entre 1970 e 1980, quando a população aumentou em 27,8 milhões de pessoas.

Menor fecundidade

Os dados do Censo de 2022 comprovam a tendência da queda da taxa de crescimento anual, algo que ocorre na maioria dos países do mundo. No Brasil, entre 2010 e 2022, a média anual de crescimento da população foi de 0,52%, enquanto, na década anterior, havia sido de 1,17%.

Foto: Unsplash - Luma Pimentel

Redução de crescimento

O coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte, observou que: “Em 2022, a taxa de crescimento anual foi reduzida para menos da metade do que era em 2010”, citado pela Agência de Notícias IBGE.

Foto: Unsplash - Estee Janssens

No futuro, população brasileira diminuirá

Além de seguir a tendência mundial de redução da taxa de crescimento, o Brasil verá sua população diminuir nas próximas décadas, segundo as projeção populacionais do IBGE, informou a BBC Brasil.

Foto: Unsplash - Thiago Cerqueira

Centro-Oeste, a região que mais cresce

A região Centro-Oeste registrou a maior taxa anual de crescimento, com 1,23%, mais que o dobro da média nacional.

Foto: Unsplash - Naassom Azevedo

E as outras regiões?

O Nordeste teve menor taxa anual de crescimento, com 0,24%, seguido pelo Sudeste, com 0,45%, pelo Sul, 0,74% e o Norte, 0,75%.

A região mais populosa

O Sudeste continua sendo a região mais populosa do país, com 84,8 milhões de habitantes, ou 41,8% da população brasileira.

Em seguida, o Nordeste

No Nordeste, vivem 26,9% dos residentes brasileiros, enquanto o Sul concentra 14,7% das pessoas e o Norte, 8,5%.

Foto: Unsplash - Maximillian Conacher

O Centro-Oeste e seus residentes

Apesar de ser a região que mais cresce, o Centro-Oeste é também a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país.

Foto: Unsplash - Maximillian Conacher

Quais as cidades com maior número de habitantes?

O top 3 põe São Paulo como a primeira da lista (11.451.245 habitantes), seguida pelo Rio de Janeiro (6.211.423) e Brasília (2.817.068).

Algumas capitais diminuíram

O Brasil aumentou seu número de pessoas, mas não foi o que aconteceu em algumas capitais. Salvador, por exemplo, viu sua população diminuir, com uma baixa de -9,6%.

Outras capitais também duminuem

A baixa populacional também foi observada em Belo Horizonte (-2,5%), Recife (-3,2%), Porto Alegre (-5,4%), Belém (-6,5%) e Fortaleza (-1%).

Cada vez menos pessoas por domicílio

O número de residentes por lar é outro que vem caindo, década a década. Em 2000, a média era de 3,76, em 2010, diminuiu para 3,31.

O domicílio de 2022

O Censo 2022 divulgou que a média de habitantes por domicílio é de 2,79.

O lar brasileiro

Com menos pessoas em cada lar, o número de domicílios aumentou signitivamente, chegando a 90,7 milhões, contra 67,56 milhões em 2010. O crescimento neste período foi de 34%, sugerindo que as famílias vivem cada vez mais em casas separadas.

Foto: Unsplash - Cdc

As cidades que tiveram maior alteração em número de residências

Algumas cidades chamaram a atenção pelo grande número de novos domicílios.  Abadia de Goiás, no estado de Goiás, por exemplo, cresceu impressionantes 197,5% e Canaã dos Carajás, no estado do Pará, 176,3%.

Foto: Unsplash - Kristian Egelund

Cidade ou campo?

Os dados coletados em 2022 dizem que as concentrações urbanas abrigam 124,1 milhões de pessoas, 61% da população.

As cidades pequenas

Quase metade (44%) dos municípios do Brasil tem até 10 mil habitantes. Apesar disso, um número pequeno de pessoas vivem neles, apenas 6%.

Foto: Unsplash - Bruno Martins

Os indígenas no Brasil

O Brasil tem 1,7 milhão de pessoas que se identificam como indígenas. Destes, 45% vive na região Norte, mas há indígenas em todas as regiões e em todos os estados brasileiros.

Censo 2022 finalizado com sucesso!

Segundo o site oficial do governo, a pesquisa domiciliar percorreu todos os 5.570 municípios brasileiros. Para completar esta difícil tarefa, foram necessárias diversas ações de sensibilização sobre a importância de responder às perguntas. Desde pessoas de baixa renda até condomínios luxuosos, tais ações foram feitas para poder avançar com a pesquisa, que acabou em maio de 2023.

Foto: Unsplash - Tyler Nix

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