Chegar aos 100 anos de idade será impossível, diz estudo
Os nascidos no início do século XIX tinham uma esperança de vida de 30 anos. Em meados do século XX, essa média passou a 76 anos. Hoje em dia, é fácil chegar aos 80 anos com uma saúde mais do que estimável.
Os avanços médicos permitiram aumentar a longevidade a um ritmo de 3 anos a cada década. Mas, agora, um estudo diz que isto não será mais assim.
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O estudo publicado na revista Nature Aging mostrou que somente 15% das mulheres e 5% dos homens terão a sorte de atingir a idade de 100 anos neste século.
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Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores analisaram dados das nove áreas do mundo com maior esperança de vida, entre 1990 e 2019.
Estas áreas são: Hong Kong, Japão, Coreia do Sul, Austrália, França, Itália, Suíça, Suécia, Espanha e Estados Unidos. “A revolução da longevidade aproxima-se do seu ponto máximo”, afirma Jay Olshansky, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Illinois (Estados Unidos) e líder do estudo.
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Os cientistas afirmam que “tornou-se cada vez mais difícil aumentar a esperança de vida” e, hoje, a meta de chegar aos 100 anos é inacessível.
“Não há provas que apoiem o fato de que a maioria dos recém-nascidos de hoje viverá até aos 100 anos”, observa o estudo.
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Além disso, a população com maiores probabilidades de atingir os 100 anos é a de Hong Kong, onde se estima que 12,84% das mulheres e 4,4% dos homens se tornarão centenários.
Obviamente, o objetivo da ciência é retardar o envelhecimento humano, mas mesmo assim, segundo o estudo, não se pode garantir que a humanidade atingirá um século de expectativa de vida.
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O Programa de Testes de Intervenção do Instituto Nacional sobre Envelhecimento dos Estados Unidos apontou que, dos 50 compostos investigados para retardar o envelhecimento, apenas 12 aumentaram a esperança de vida, mas nenhum mais além dos 15%.
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De acordo com Jay Olshansky, para estabelecer 100 anos como a esperança média de vida padrão e para poder enfrentar o salto para 110 anos, pelo menos 70% das mulheres teriam de sobreviver até aos 100 anos.
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Além disso, o autor do estudo considera que é mais fácil a esperança de vida abrandar completamente do que aumentar aos 100 anos, pelo menos no curto prazo.
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Estes cientistas acreditam que a “batalha pela vida longa” da humanidade já foi vencida. “A primeira revolução da longevidade terminou”, observam.