O grande avanço científico em direção à cura do HIV

Como eliminar o HIV das células
Cortar as partes ruins da célula
Os resultados serão apresentados em uma conferência
Cura para o HIV?
Mais pesquisa
Quanto tempo até encontrar a cura?
Efeitos colaterais a longo prazo
Terapia de rotina?
Testes atuais
Um vírus que faz cópias de si mesmo
Objetivo: eliminá-lo completamente
Terapia antirretroviral
Boa qualidade de vida
Nem todos têm acesso ao tratamento
Covid e o HIV
Estigma em torno do HIV
Como eliminar o HIV das células
A tecnologia de edição genética chamada CRISPR permitiu aos cientistas eliminar partes do DNA de algumas células infectadas pelo HIV. 
Cortar as partes ruins da célula
A novidade é ganhadora do prêmio Nobel e seu método funciona como uma tesoura molecular, literalmente cortando o HIV de uma célula.
Os resultados serão apresentados em uma conferência
Os cientistas responsáveis pelo estudo, da Universidade de Amesterdã, apresentarão os resultados em uma conferência chamada ECCMID, em abril de 2024, em Barcelona, Espanha.
Foto: Instituto Nacional do Câncer/Unsplash
Cura para o HIV?
Embora a descoberta seja significativa no campo da terapia genética, não significa, necessariamente, uma cura definitiva para o vírus.
Foto: Instituto Nacional do Câncer/Unsplash
Mais pesquisa
James Nixon, da Universidade de Nottingham, disse à BBC: “É necessário muito mais trabalho para demonstrar que o que foi feito em poucas células pode, de fato, ocorrer no corpo todo".
Foto: Talha Hassan/Unsplash
Quanto tempo até encontrar a cura?
Além disso, para que o novo método tenha impacto na vida de pessoas portadoras de HIV, será preciso mais pesquisa e desenvolvimento, acrescentou Nixon.
Foto: estúdio bermix/Unsplash
Efeitos colaterais a longo prazo

Alguns especialistas também expressaram preocupações sobre possíveis efeitos colaterais, como ressaltou o Dr. Jonathan Stoye, especialista em vírus, do Instituto Francis Crick, em Londres.

Foto: Adrian Swancar/Unsplash

Terapia de rotina?

Stoye afirmou à BBC que, devido às preocupações contínuas sobre os possíveis efeitos colaterais a longo prazo, mesmo se o CRISPR demonstrar eficácia, pode levar anos até que se torne uma "terapia padrão".

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Testes atuais

Neste sentido, uma empresa de biotecnologia chamada Excision BioTherapeutics afirmou ter usado a ferramenta de edição genética em três pessoas que vivem com HIV e nenhuma delas apresentou efeitos secundários, informou a MIT Technology Review.

Um vírus que faz cópias de si mesmo
Outro desafio para os cientistas é a forma como o HIV funciona: faz cópias de si mesmo. Com isso, mesmo que o tratamento seja eficaz, o vírus pode entrar em um estado de dormência ou latência, e as células ainda podem abrigar o vírus do HIV.
Foto: Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas/Unsplash
Objetivo: eliminá-lo completamente
O ideal seria que os cientistas, no futuro, possam cortar as partes do DNA de todas as células do corpo que contêm HIV.
Foto: Engin Akyurt/Unsplash
Terapia antirretroviral
Enquanto isso, a terapia antirretroviral usada atualmente é realmente eficaz no tratamento do vírus, uma vez que impede a sua reprodução.
Foto: Laurynas Me/Unsplash
Boa qualidade de vida
Embora não seja uma cura, a terapia antirretroviral ajudar as pessoas com HIV a terem uma vida longa e saudável, ao mesmo tempo que impede o vírus de contaminar outras pessoas.
Nem todos têm acesso ao tratamento
O problema é que nem todos procuram ajuda ou têm acesso ao tratamento. De acordo com dados da ONU de 2022, cerca de 23% dos adultos e 43% das crianças que vivem com HIV não tiveram acesso à terapia antirretroviral naquele ano.
Covid e o HIV

Além disso, durante a pandemia de covid-19, as barreiras ao acesso à terapia antirretroviral cresceram ainda mais, à medida que as pessoas com HIV temiam contrair a covid-19, sabendo de sua vulnerabilidade à infecção, informou o jornal BMC.

 

Estigma em torno do HIV

Outro elemento que impede o acesso das pessoas à terapia é o estigma em torno do HIV, conforme indicado pela Biblioteca Nacional de Medicina. Esse estigma é tanto uma causa quanto um efeito do segredo e da negação, ambos catalisadores da transmissão do vírus e da falta de busca por tratamento.

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