Coreia do Norte lança satélite espião ao espaço

Satélite de vigilância norte-coreano
Chollima-1 e Malligyong-1
O direito legítimo do Estado norte-coreano
Foi realmente um lançamento bem-sucedido?
As resoluções do Conselho de Segurança da ONU
A resposta estadunidense
A Coreia do Norte pode desestabilizar a região
Um pedido de diplomacia
Uma missão bem sucedida
A resposta japonesa
Japão
Uma preocupação de segurança nacional
A resposta sul-coreana
Ameaças
As tensões estão em alta
Esta foi a terceira tentativa de lançamento de satélite
Satélite de vigilância norte-coreano

A Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial, uma versão norte-coreana da NASA, anunciou, no dia 22 de novembro de 2023, que a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) enviou ao espaço o primeiro satélite de vigilância do país.

Chollima-1 e Malligyong-1

Foi o foguete Chollima-1 quem transportou o satélite de reconhecimento Malligyong-1, de acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA). 

O direito legítimo do Estado norte-coreano

A KCNA informou que o lançamento de seu satélite de reconhecimento é um direito do governo norte-coreano de “fortalecer as suas capacidades autodefensivas”, à medida que o país se prepara para uma possível guerra.

Foi realmente um lançamento bem-sucedido?

No entanto, os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão não confirmaram que o satélite espião tenha entrado em órbita, de acordo com a CNN, e condenaram o país pelo lançamento do satélite.

As resoluções do Conselho de Segurança da ONU

A crítica dos inimigos da Coreia do Norte concentrou-se no uso de tecnologia de mísseis balísticos para transportar o satélite espião do país.

A resposta estadunidense

“Os Estados Unidos condenam veementemente a RPDC pelo lançamento de um veículo espacial (SLV) com tecnologia de mísseis balísticos, o que é uma v i o l a ç ã o descarada de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson.

A Coreia do Norte pode desestabilizar a região

Watson acrescentou que o lançamento ordenado por Pyongyang aumentou as tensões entre os países envolvidos, podendo “desestabilizar a situação de segurança na região e fora dela”. Ele acrescentou que sua equipe acompanhava a situação de perto.

Um pedido de diplomacia

“Pedimos a todos os países que condenem o lançamento feito pela Coreia do Norte e apelamos à RPDC para que se sente à mesa para negociações sérias", afirmou Watson.

Uma missão bem sucedida

E continuou: "A porta não se fechou à diplomacia, mas Pyongyang deve cessar imediatamente suas ações provocativas”.

A resposta japonesa

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, classificou o lançamento como uma “séria ameaça que afeta a segurança das pessoas”, de acordo com The Hill.

Japão

O primeiro-ministro Kishida já havia exigido, anteriormente, que a Coreia do Norte suspendesse tal lançamento e explicou que o Japão estava preparado para “consequências imprevistas”, de acordo com o The Japan Times.

Uma preocupação de segurança nacional

“Esta também é uma grande preocupação de segurança nacional”, acrescentou Kishida.

A resposta sul-coreana

As autoridades sul-coreanas reagiram de maneira taxativa, anunciando que suspenderiam partes do acordo intercoreano de 2018, que foi concebido para reduzir as tensões militares na península, informou a Reuters.

Ameaças

Em 23 de novembro, o Ministério da Defesa da Coreia do Norte disse que instalaria armas mais poderosas perto da fronteira com a Coreia do Sul e acrescentou que Pyongyang não estaria mais vinculado ao acordo de 2018 com Seul.

As tensões estão em alta

Atualmente, o cenário diplomático da Coreia do Norte é dos mais tensos dos últimos anos. As recentes provocações do país fizeram com que os militares dos Estados Unidos aumentassem a sua presença na região, nos últimos doze meses.

Esta foi a terceira tentativa de lançamento de satélite

A Coreia do Norte tentou colocar um satélite espião em órbita, pela primeira vez, em maio de 2023. No entanto, a tentativa falhou, quando o foguete que transportava o satélite apresentou defeito, de acordo com a CNN. Uma segunda tentativa ocorreu em agosto, mas também fracassou.

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