Alteração na Corrente do Atlântico pode destruir o Planeta

Uma provável catástrofe
AMOC: Circulação Meridional do Atlântico
AMOC transporta água quente
O mecanismo da AMOC
Um transporte compensador
Um processo de mil anos
Um estudo recente
Pesquisadores simulam o impacto do derretimento de gelerias
O que ocorre?
Amazônia
Correntes oceâncias mais fracas
Otros estudos
Ninguém está preparado
Uma provável catástrofe

Uma nova e alarmante previsão sobre a corrente do Atlântico indica que ela pode desacelerar já na década de 2030, potencialmente desencadeando uma catástrofe na Terra. Entenda tudo, na galeria!

 

AMOC: Circulação Meridional do Atlântico

A Circulação Meridional do Atlântico (AMOC, do inglês, Atlantic Meridional Overturning Circulation) é a principal corrente oceânica, responsável por regular o clima do planeta.

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AMOC transporta água quente

A AMOC transporta água quente dos trópicos para o Atlântico Norte, onde se resfria, fica mais salgada e afunda no oceano. Depois, a corrente espalha-se para o sul, influenciando as condições climáticas em várias partes do mundo.

O mecanismo da AMOC

César Barbedo Rocha, professor do Departamento de Oceanografia Física do Instituto Oceanográfico (IO) da USP explicou: “A água fica muito fria e perde muito calor para a atmosfera".

Um transporte compensador

E continuou: "Ela fica mais pesada do que a água que está embaixo e afunda violentamente. Então, para compensar essa água que afunda na parte superior do oceano, existe um transporte em direção ao norte, no Atlântico”.

Um processo de mil anos

O professor também destacou, em entrevista ao jornal da USP, que este é um processo de longo prazo, onde a água que afunda no Atlântico Norte retorna à superfície para resfriamento após aproximadamente mil anos.

Foto: Unsplash - Jeremy Goldberg

Um estudo recente

O problema é que o aquecimento global, causado pelas emissões de gases do efeito estufa, altera e ameaça o mecanismo que controla o transporte de calor dentro da AMOC.

Foto: Unsplash - Paul Summers

Pesquisadores simulam o impacto do derretimento de gelerias

Ao usar modelos climáticos em supercomputadores, os pesquisadores simularam o impacto do derretimento das geleiras e descobriram uma alteração significativa nas correntes marítimas muito antes do esperado, relata o site UOL.

O que ocorre?

Segundo o estudo da Universidade de Copenhague, o enfraquecimento da AMOC poderia contribuir para um aumento de até um metro no nível do mar, resultando na inundação de várias cidades costeiras.

Amazônia

Isso sem falar na alteração dos padrões de chuvas e secas da Amazônia, intensificando os processos prejudiciais já observados nesse ecossistema.

Correntes oceâncias mais fracas

Os alertas já vêm sendo feitos há algum tempo. Em fevereiro, um grupo de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Marinha e Atmosférica da Universidade de Utrecht detectou sinais de um enfraquecimento progressivo das correntes oceânicas do Atlântico, segundo uma reportagem do jornal espanhol 20minutos.

Foto: Pixabay

Otros estudos

Além disso, estudos quantitativos indicam que há 95% de chance de esse colapso ocorrer entre 2025 e 2095, antes do fim deste século, relatou o jornal da Universidade de São Paulo (USP).

Ninguém está preparado

Mesmo com tantos avisos, a maioria dos países não está preparada para lidar com as variações das mudanças climáticas, que são distintas em cada região do mundo.

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Foto: Unsplash - Cristian Palmer

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