Entenda as acusações enfrentadas pelos quatro filhos de Bolsonaro!
O cerco tem se fechado, cada dia mais, em torno da família Bolsonaro. Não é só o ex-presidente e sua esposa Michelle que são alvos de investigações. Os quatro filhos de Jair Bolsonaro também estão na mira das autoridades. Confira na galeria!
Recentemente, o filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan, conhecido como “04”, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal. Na ocasião, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados ao jovem.
Renan Jair é suspeito de crimes como estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Mas, essa não é a primeira vez que o “04” se envolve com a Justiça. No fim de dezembro de 2021, ele foi intimado pela Polícia Federal a prestar depoimento em inquérito, que apura o pagamento de suposta propina por empresários com interesse na administração pública.
(Foto: Reprodução / Instagram)
Entretanto, Jair Renan, só compareceu à Superintendência da PF no Distrito Federal em abril de 2022, acompanhado do advogado Frederick Wassef (profissional que também foi, recentemente, alvo de busca pela Polícia Federal).
Em seu depoimento, Jair Renan negou ter cometido irregularidades ou ter intermediado contatos de empresários com o Governo Federal.
O documento do inquérito apontava a suspeita de que houve associação de Jair Renan com outras pessoas no "recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem a aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade".
Jair Renan também responde o inquérito dos atos antidemocráticos do início de 2023, quando milhares de extremistas invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
(Foto: Reprodução / Instagram)
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, chegou a ser denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso da “rachadinha”.
A denúncia apontou um esquema de repasse de dinheiro em seu gabinete, quando Flávio Bolsonaro era deputado, na Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro.
O processo, que ficou conhecido também como “furna da onça” foi arquivado, em maio de 2022, depois do Supremo Tribunal de Justiça invalidar as provas.
A justiça entendeu que, por Flávio ser senador, a investigação não poderia ter corrido no Tribunal de Justiça do Rio.
Segundo o G1, Flávio Bolsonaro foi vinculado - pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - por incentivo aos ataques golpistas de 8 de janeiro e já esteve em outros inquéritos sobre os atos antidemocráticos.
O senador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o “02”, também foi investigado sob a mesma suspeita de prática de “rachadinha” em seu gabinete.
Na época, o Ministério Público do Rio identificou que um servidor recebeu R$2 milhões em créditos provenientes de seis funcionários nomeados pelo vereador. Esse processo não foi finalizado e segue em averiguação.
Com relação aos atos antidemocráticos, Carlos Bolsonaro também já respondeu inquérito.
Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) foi alvo de uma investigação preliminar nas aquisições de dois imóveis na Zona Sul do Rio de Janeiro, entre 2011 e 2016.
Segundo o jornal O Globo, o caso envolveu duas transações imobiliárias que custaram R$150 mil em espécie ao parlamentar (R$ 196,5 mil em valores corrigidos pela inflação).
Dentre as transações constam as escrituras públicas desses imóveis, disponíveis em dois cartórios do Rio.
O “03” também é investigado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em 2022, Eduardo foi o parlamentar campeão de representações no órgão, sendo o alvo de 27 queixas protocoladas.
Segundo o site da CUT, o deputado federal Eduardo Bolsonaro está na mira do inquérito que apura a organização criminosa digital. Ele foi apontado pelos responsáveis da investigação como um dos líderes do ‘núcleo político’ da organização.
Assim como os três irmãos, Eduardo Bolsonaro também responde o inquérito dos atos antidemocráticos.