Éris, a nova variante da covid-19 que preocupa a OMS
A covid-19 e as rigorosas medidas de saúde que a acompanharam parecem ter ficado no passado. Mas por trás desta calmaria, o número de casos atribuídos a sua nova variante, Éris, tem aumentado, nas últimas semanas.
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Na Europa, que vive, agora, seu verão, as grandes reuniões de pessoas têm contribuído para o contágio. Um forte aumento de casos foi observado, por exemplo, no sudoeste da França, após os festivais de Bayonne.
Em agosto, Portugal também registrou um maior número infecções. Só na semana de 7 e 13 de agosto foram confirmadas 2.420, muito mais que nos oito meses anteriores, segundo DGS.
No Brasil, relatórios independentes da Abramed e do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) levantaram que os testes positivos de covid-19 aumentaram em 7%.
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Localizada pela primeira vez no início do ano, a nova variante, EG.5.1., vulgarmente chamada Éris, foi classificada como “variante de interesse” pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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A sua prevalência aumentou de 7,6% dos casos de covid-19 em todo o mundo, no final de junho, para 17,4% no final de julho. Um crescimento muito rápido em apenas algumas semanas.
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E os indicadores que permanecem em uso, após o fim da emergência pandêmica, apontam para um aumento no número de casos e problemas de saúde associados.
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Atualmente, a EG.5.1 não parece causar sintomas atípicos ou mais graves do que as variantes anteriores.
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A OMS considera que a Éris representa um risco bastante baixo para a saúde pública devido à sua proximidade com outras variantes. Mas poderá levar a um aumento no número de casos se se tornar dominante entre as diferentes formas de covid-19.
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Além do mais, não está excluída a possibilidade de que esta nova variante escape à imunidade adquirida, em grande parte, graças a infecções passadas e campanhas de vacinação.
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Éris não é o único tipo de covid a circular ultimamente. Uma nova subvariante da ômicron, intitulada BA.2.86 (ou “Pirola”), já está ativa em vários países como Reino Unido, Estados Unidos, Israel e Dinamarca.
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O fato é que ainda é cedo para dizer se será preciso retomar medidas drásticas como confinamentos ou uso obrigatório de máscaras.
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Em qualquer caso, as autoridades de saúde continua a recomendar “às pessoas em risco de desenvolver formas graves de covid-19 que recebam reforços após a vacinação primária."
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Segundo alguns especialistas, melhorar a filtragem do ar em locais públicos fechados e movimentados (transportes públicos, escritórios, restaurantes, hospitais, etc.) é mais uma ferramenta no combate à propagação do vírus.
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Devemos esperar, então, um surto de casos e hospitalizações? Rowland Kao, epidemiologista citado pela Euronews, responde à pergunta.
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“O número de hospitalizações, em combinação com o que regularmente esperamos da gripe, ainda pode causar-nos dificuldades reais”. Os riscos ligados à covid-19 ainda não desapareceram!