Este é o nome perfeito para alguém, segundo um algoritmo
Nick Winter é um blogueiro e pai que mora na costa oeste dos Estados Unidos. Antes de ele e sua parceira Chloe Fan trem seu primeiro filho, em 2015, enfrentaram a grande questão de todos os casais com um bebê a caminho: que nome dá-lo? Esta é a história de como, através de um algoritmo, eles encontraram "o nome perfeito".
Imagem: CHUTTERSNAP / Unsplash
Assim foi como Nick contou sua saga em seu blog: "Baixei todo o banco de dados de nomes da Previdência Social. São 93.600 nomes que foram usados pelo menos 5 vezes em um ano desde 1880. Vão de John e Mary a Aaqil e Zyree".
Usando esses dados, Nick desenvolveu o Bantling, um algoritmo que o ajudou a escolher um entre milhares de nomes possíveis, usando 12 regras fáceis de seguir. Continue na galeria para saber quais são e o resultado final!
Nomes que soam muito parecidos com outros foram excluídos pelo sistema. Por exemplo, Katie (como o da atriz Katie Holmes), pois poderia ser facilmente confundido com Catie, Cathy, Kathy etc.
Nomes que poderiam ser pronunciados de duas maneiras diferentes, ou que tinham R também foram descartados pelo algoritmo de Nick e Chloe. Saoirse Ronan é um bom exemplo. A estrela de 'Lady Bird' falou durante o 'The Ellen DeGeneres Show', em 2016, sobre a confusão com o seu nome, prováveis rimas em inglês e outras comparações irritantes.
Nomes muito antiquados ou muito na moda também foram descartados pelo algoritmo. Claro que isso pode ser subjetivo. Ethan é um bom exemplo de um nome antigo que, de repente, tornou-se popular nas últimas duas décadas. De acordo com os dados do Censo dos EUA, 97% dos 'Ethans' americanos nasceram depois de 1989. Uma exceção à frente de seu tempo? o ator Ethan Hawke.
Os nomes mais estranhos também ficaram de fora da seleção do algoritmo. Algo como Kanye pode ser familiar atualmente graças ao músico Kanye West, entretanto, certamente chamaria atenção demais na escola.
Escolher um nome muito comum também não era uma boa ideia. O comediante britânico David Mitchell (foto), por exemplo, já foi questionado sobre isso em um episódio de sua comédia 'Peep Show'. Ele já brincou em entrevistas com o fato de compartilhar nome e sobrenome com um político do Partido Conservador.
Nomes que são muito religiosos, ou especificamente bíblicos, também foram omitidos por este casal de Seattle. Oprah Winfrey era para ser Orpha, em homenagem a uma mulher mencionada no Livro de Ruth. No entanto, as pessoas não pronunciavam bem e "Oprah" venceu seu nome verdadeiro.
Uma das regras estabelecidas por Nick Winter era que os nomes não podiam conter muitas letras ou sílabas. Um exemplo claro é Lady Gaga, muito mais cativante que Stefani Joanne Angelina Germanotta (seu nome verdadeiro).
O algoritmo também penalizou nomes que não são fáceis de soletrar em voz alta. A cantora Liza Minelli teve que compor uma música intitulada "Liza com Z" para que parassem de pensar que seu nome era Lisa.
Por que ser chamado de Benedict Cumberbatch quando Ben Cumberbatch funciona tão bem?
O algoritmo também ignorou nomes que eram apelidos de nomes mais longos. O ator de Hollywood e ex-marido de Angelina Jolie, Billy Bob Thornton, certamente não ficou muito feliz com essa regra.
A parceira de Nick, Chloe, é chinesa, então era importante que o nome de seu filho fosse fácil de pronunciar para falantes nativos de chinês. Algo justo, considerando que as estrelas asiáticas vêm adaptando seus nomes à cultura ocidental há anos. A estrela de 'Mulan', Liu Yifei, por exemplo, costumava trabalhar com o nome de Crystal Liu.
Nomes com gênero ambíguo também foram rejeitados. Essa regra é complicada conforme os nomes e a sociedade evoluem. Muitos nomes derivados de sobrenomes ingleses, como Taylor, Madison ou Parker, costumavam ser vistos como masculinos, há algumas décadas. A cantora Taylor Swift está aí para provar.
No final, Nick e Chloe chegaram a 3.650 nomes e os filtraram com base no único critério do gosto. O casal também pediu a opinião de pessoas desconhecidas. Finalmente, optaram por dois: Hazel para uma menina e Max para um menino. Os nomes (supostamente) perfeitos. Max nasceu em julho de 2015.
Mas se revisarmos as regras usadas pelo algoritmo, Max não estaria quebrando algumas delas? Pode ser, mas, no final, a decisão amorosa de uma mãe e de um pai é a única coisa que conta.
Imagem: Omar López / Unsplash