Relações antes do casamento levam a maior risco de divórcio, diz estudo
Os pesquisadores nunca entenderam, completamente, por que ter relações s e x u a i s antes do casamento, geralmente, resulta em separações, pelo menos até agora.
Neste contexto, crenças e valores, eram motivos levantados, embora nunca testados. Por isso, um grupo de pesquisadores decidiu comprovar.
Os resultados formam parte do National Longitudinal Study of Adolescent to Adult Health (Estudo Longitudinal Nacional de Saúde do Adolescente para o Adulto), publicado no Journal of Family Issuesos.
Os pesquisadores separaram dados conhecidos de várias décadas em três grupos de informação.
O maior e mais representativo continha dados observacionais mais longos sobre casamentos, bem como melhores análises do início da vida dos entrevistados.
Em contraste, a segunda onda de dados foi um tamanho de amostra menor, mas teve uma análise mais aprofundada dos parceiros de uma pessoa antes do casamento.
Combinando os dois grupos com o terceiro, os pesquisadores conseguiram tirar conclusões mais precisas.
Os pesquisadores descobriram que a associação de relações sexuais pré-matrimoniais ao divórcio era “significativa e robusta”, ao contabilizar os fatores do início da vida.
O estudo também identificou o número necessário de parceiros antes do casamento para que as pessoas sofressem maiores riscos de divórcio futuro.
“Em comparação com pessoas sem parceiros pré-matrimoniais, exceto cônjuges eventuais, aqueles com nove ou mais parceiros apresentam o maior risco de divórcio, seguidos por aqueles com um a oito parceiros”, diz o estudo.
As chances para aqueles com 8 parceiros pré-matrimoniais foram 64% maiores do que aqueles sem parceiros.
As pessoas com o menor risco de um divórcio futuro não tinham parceiros pré-matrimoniais anteriores ou relacionamentos não conjugais.
Os pesquisadores não encontraram evidências de que os relacionamentos pré-matrimoniais masculinos e femininos tivessem resultados variados nos riscos de divórcio.
“Esta é uma descoberta surpreendente”, diz o estudo, já que pesquisas anteriores mostraram “muitos caminhos teóricos plausíveis” sobre os riscos de divórcio serem diferentes entre os gêneros.
O estudo também continha uma série de outras novas descobertas. Outra delas apontava que 10% daqueles que se casaram, pela primeira vez, mais tarde na vida, se divorciaram.
A conclusão foi: cerca de 21% dos casamentos terminaram em divórcio, entre as três formas de dados analisados. Destes 21%, a esmagadora maioria, 84%, relatou ter tido relações pré-matrimoniais ou não conjugais.