Gripe aviária em humanos: estudo adverte de possibilidade iminente

Problema mundial
A um passo de mais uma pandemia
Procurando por respostas
Controle e prevenção
É assim que o vírus se espalha
Rota diferente de contágio
Uma evolução letal
Um passo simples
Teste em vacas leiteiras
Vigilância constante
Problema mundial

A possibilidade de a gripe aviária afetar os seres humanos em grande escala é mais iminente do que se poderia prever, representando um grave problema de saúde pública.

A um passo de mais uma pandemia

Uma equipe de pesquisadores norte-americanos descobriu que uma mutação mínima seria suficiente para que o vírus da gripe aviária se tornasse contagioso entre humanos, facilitando a transmissão que poderia atingir dimensões semelhantes às do coronavírus.

 

Procurando por respostas

Isto foi demonstrado por um estudo liderado pelo Scripps Research Institute de San Diego (Califórnia), publicado na revista 'Science'.

Controle e prevenção

O estudo conclui que é de suma importância manter atenção permanente ao desenvolvimento do H5N1 e cepas similares.

É assim que o vírus se espalha

Para sua transmissão aos humanos, o vírus da gripe utiliza a hemaglutinina, que se soma aos receptores de glicanos presentes na superfície das células das pessoas.

Rota diferente de contágio

No caso das aves, o vírus se espalha através de receptores de glicanos, que contêm ácido siálico, componente presente nas aves, por isso não costuma afetar humanos.

Uma evolução letal

Agora, a pesquisa realizada determina que o vírus poderia evoluir para reconhecer glicanos nas pessoas, embora também aponte que as mutações dos receptores, por si só, não garantem que o vírus será transmitido entre humanos.

Um passo simples

Casos de humanos infectados com gripe aviária surgiram após múltiplas mutações. No entanto, o estudo determina que a cepa H5N1 2.3.4.4b pode facilitar a infecção de humanos, com uma única mutação na hemaglutinina.

Teste em vacas leiteiras

Para realizar o estudo, os cientistas usaram vacas leiteiras e provocaram a mutação para verificar sua extensão e impacto. “Esta descoberta é um sinal de alarme”, diz Ting-Hui Lin, um dos envolvidos no estudo.

Vigilância constante

É claro que, para a tranquilidade do mundo inteiro, o estudo aponta que outras alterações genéticas teriam que ocorrer para que o vírus se espalhasse de forma eficaz entre as pessoas. Infelizmente, isto não significa que os pesquisadores tenham clareza sobre quais mutações monitorizar e, acima de tudo, como responder se necessário.

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