Imagens do dia a dia na Rússia enquanto a guerra na Ucrânia continua

Pioneiros como os do passado
Propaganda onipresente
A economia russa não entrou em colapso
Economia da Rússia crescerá em 2023
Diferentes informações sobre o apoio da população à guerra
Este apoio teria diminuído?
Sociedade fora dos trilhos
Acusações em chats de pais e mães
Clima opressivo
Vozes discordantes parecem escassas
O termo
Jovens que fogem ou se escondem para evitar a guerra
Saudade eterna
Futuro de Putin
143 milhões de habitantes
Pioneiros como os do passado

É difícil determinar qual é o estado de espírito da sociedade em um país tão grande e complexo como a Rússia. O país ainda vive intimamente ligado ao seu passado soviético e imperial. Na foto, podemos ver o grupo "Jovens Pioneiros", que comemora, em fevereiro de 2023, o trigésimo aniversário do reestabelecimento do Partido Comunista.

Propaganda onipresente

Reportagens de diversos meios de comunicação ocidentais informam de uma Rússia onde a propaganda tem um peso muito importante, seja na forma de cartazes de rua, atividades escolares ou o incessante falatório pró-guerra na televisão.

A economia russa não entrou em colapso

As sanções da União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos contra a Rússia, por enquanto, não tiveram um efeito devastador no país de Putin.

Economia da Rússia crescerá em 2023

A maioria das empresas, lojas e centros de produção internacionais fechou, na Rússia, mas o FMI calculou que sua economia crescerá 0,3% em 2023, segundo a Euronews.

Diferentes informações sobre o apoio da população à guerra

Sobre as pessoas apoiarem ou rejeitarem a guerra, há pesquisas que mostram dados diferentes. Em março de 2022, uma delas, feita pelo The Washington Post apontava que 58% da população, sim, estava de acordo com a decisão de Putin.

Este apoio teria diminuído?

Já em dezembro de 2022, veículos como o USA Today publicaram a informação de que apenas 25% dos russos apoiavam a guerra, segundo uma suposta pesquisa do Kremlin, vazada por uma organização humanitária.

"Putin está criando a Rússia que ele quer"

Em um artigo do New York Times, publicado em 20 de janeiro, a manchete afirma que "Putin está criando a Rússia que ele quer". A guerra reforça o nacionalismo russo na população. Trata-se de apoiar soldados na linha de frente, e não é fácil fugir desse tipo de obrigação moral.

Sociedade fora dos trilhos

Um professor de uma escola siberiana, chamado Sergei Chernyshov, discorda do nacionalismo putinista e disse ao The New York Times: "A sociedade saiu dos trilhos". Ele acrescenta que as noções de bem e mal foram destruídas.

Acusações em chats de pais e mães

Sergei Chernyshov garante ao jornal que basta dar uma opinião, num chat de pais e mães, que foge da linha oficial para que surjam as acusações de "nazi e colaborador do Ocidente".

Clima opressivo

Assim, de acordo com relatos sobre o cotidiano na Rússia, divulgados por meios de comunicação ocidentais, há um misto de clima opressor que impede qualquer opinião divergente à do governo.

Vozes discordantes parecem escassas

A verdade é que é quase impossível, em uma conversa pública, ouvir vozes discordantes da guerra.

O termo "guerra" foi proibido na imprensa

De fato, quando a invasão começou, a mídia russa foi proibida de usar o termo "guerra". Um exemplo do controle do poder sobre o que se pensa ou se publica.

Jovens que fogem ou se escondem para evitar a guerra

Entretanto, o suposto entusiasmo pela guerra não é generalizado. Quando Putin anunciou um recrutamento maciço de civis, houve engarrafamentos nas fronteiras e enorme demanda de voos de gente tentando fugir do país. Jovens como Dimitri, a quem pertence o documento militar da imagem, vivem na clandestinidade, para evitar serem enviados ao front.

Saudade eterna

Para além da opressão, existe um clima de nostalgia da grandeza czarista ou dos tempos em que a União Soviética desafiava os Estados Unidos pelo estatus de grande potência hegemônica internacional.

Futuro de Putin

Quanto a Putin, no Ocidente, as opiniões são unânimes: seu apoio popular que, apesar da repressão e da autocracia, parece muito alto, pode desaparecer se, depois de milhares de mortes, a campanha na Ucrânia acabe sendo um fiasco.

143 milhões de habitantes

Seja como for, a vida continua na Rússia, o maior país do mundo e com uma população de mais de 143 milhões de habitantes.

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