Invenções ao acaso que mudaram o mundo!

Invenções ao acaso
Coca-Cola
Coca-Cola no Brasil
Fábricas nacionais
Viagra
Post-It
Inventor do Post-It: Spencer Silver
Cones para sorvete
Penicilina
O resultado
Penicilina
Cookies
Cereais
Cerais Kellogg's
Fósforos
A patente do fósforo!
Micro-ondas
Dinamite
Marcapasso
Sacarina
Velcro
Batata frita
Raios-X
Plástico
Borracha vulcanizada
Teflon
Invenções ao acaso

Em muitas ocasiões, a sorte desempenha um papel fundamental em importantes descobertas científicas. Isto porque, enquanto fazem testes em seus laboratórios, os cientistas acabam por chegar a resultados inesperados e surpreendentes. Fizemos uma lista com as invenções que mudaram o mundo, por acidente!

Coca-Cola

A famosa bebida adocidada foi inventada pelo farmacêutico John Pemberton, que fazia xaropes à base de vinho e extrato de coca, para combater dores de cabeça. Mas a proibição do álcool em Atlanta, em 1885, levou-o a criar uma alternativa não alcoólica, combinando coca com água gaseificada, a famosa Cola-Cola!

Coca-Cola no Brasil

A primeira fábrica do Brasil foi inaugurada em São Cristóvão, em 1942, no Rio de Janeiro. Lá, foram produzidas as primeiras unidades, garrafas de vidro de 185ml, as únicas no mercado.

Foto: Unsplash - Artem Beliaikin

Fábricas nacionais

No ano seguinte, em 1943, a maior empresa de bebidas não alcoólicas do mundo inaugurou sua primeira filial no país, em São Paulo. Os brasileiros ainda eram novatos no consumo do refrigerante.

Viagra

Originalmente, a famosa pílula azul seria usada contra hipertensão e angina. No entanto, os cientistas do Hospital Morriston, no País de Gales, não constataram melhoras em nenhuma dessas duas doenças. Por outro lado, observaram uma reação poderosa no órgão masculino. Em 1996, foi patenteado o Viagra, o elixir contra a disfunção erétil.

Post-It

Trata-se de um pequeno pedaço de papel com uma parte de cola adesiva no verso. A baixa aderência da cola serve para que as notas sejam facilmente anexadas e removidas, sem deixar resíduos. Útil em diversos contextos, desde escritórios e armazéns até ateliês e domicílios!

Foto: Unsplash/ Absolutvision

Inventor do Post-It: Spencer Silver

Em 1968, Spencer Silver queria criar um adesivo potente, mas conseguiu o efeito oposto, uma aderência muito leve. Em 1980, depois de alguns testes, deram um novo uso ao adesivo, quando foi lançado o primeiro Post-It, nos EUA, pela empresa 3M. Hoje, é um grande sucesso em todo o mundo!

Foto: Unsplash - Patrick Perkins

Cones para sorvete

É difícil de acreditar que a casquinha de sorvete foi inventada em 1904, e por acaso! Numa feira de alimentos, o dono da barraca de sorvetes ficou sem potes e resolveu usar o waffle da barraca ao lado como recipiente. Ao observar que as pessoas gostaram a ideia, resolveu oficializar o produto. Aliás, para os amantes de um bom gelado, a casquinha não pode faltar!

Foto: Unsplash - Brooke Lark

Penicilina

A penicilina foi o primeiro antibiótico da história. Em 1929, o bacteriologista Alexander Fleming voltou ao laboratório, depois das férias, e percebeu que havia deixado uma placa com a bactéria Staphylococcus desprotegida. Para sua surpresa, o mofo a havia matado.

O resultado

Então, os cientistas quiseram entender o que havia ocorrido e administraram aquele "mofo" a pequenos animais, curando suas infecções, sem efeitos colaterais.

Foto: Unsplash - Michael Schiffer

Penicilina

Anos depois, Howard Florey e Ernst Chain conseguiram isolar a substância do mofo que destruía as bactérias, chamando-a de penicilina. Fleming, Florey e Chain ganharam o Prêmio Nobel de Medicina, em 1945.

Cookies

Em 1930, Ruth Wakefield queria fazer biscoitos de chocolate, mas como não havia chocolate o suficiente, ela pegou uma pequena barra, cortou em pedaços e jogou na mistura. Acontece que o chocolate não derreteu e foi assim nasceram os biscoitos tipo cookies.

Foto: Unsplash - Ben Lei

Cereais

John e Will, irmãos de sobrenome Kellogg, queriam ferver grãos para fazer granola, no final do século XIX. Por acidente, deixaram uma xícara de grãos cozidos no fogão, por vários dias. Quando se deram conta, havia mofo na xícara, mas os grãos estavam secos e carnudos.

Foto: Unsplash - Sten Ritterfeld

Cerais Kellogg's

Após vários testes, conseguiram retirar o bolor e criar deliciosos cereais. O invento deu tão certo que, hoje, são donos da Kellogg's.

Foto: Unsplasg - Sten Ritterfeld

Fósforos

John Walker, um farmacêutico britânico, criou o fósforo por acaso. Enquanto manuseava produtos químicos com um bastão de madeira, descobriu que, se colocasse, na ponta do objeto, sulfeto de antimônio, clorato de potássio, cola e amido, poderia acendê-lo com atrito, em qualquer superfície áspera.

Foto: Unsplash - Ian Talmacs

A patente do fósforo!

Ele decidiu chamá-los de 'Luzes de Fricção' e os vendia em sua farmácia, feitos de papelão ou madeira, com um pedaço de lixa na caixa. Mas não patenteou a invenção, algo que outros empresários fizeram, ganhando milhões com isso!

Foto: Unsplash/ Erick Zajac

Micro-ondas

Em 1946, Percy Spencer, um engenheiro da Raytheon Corporation, trabalhava em um tubo de vácuo para radar, quando a barra de chocolate em seu bolso derreteu mais rápido que o normal. Surpreso, resolver fazer alguns testes com outros objetos. Com bons resultados, patenteou o forno, que pesava 300 quilos. Para a nossa sorte, seu peso foi reduzido ao longo do tempo e passou a ser chamado de micro-ondas.

Foto: Unsplash - Vlad Zaitsev

Dinamite

Alfred Nobel perdeu o irmão e outras quatro pessoas em uma explosão de nitroglicerina, em 1864. A partir daí, buscou uma forma segura para manusear explosivos e, depois de muitos anos, criou a dinamite, combinando nitroglicerina com terra diatomácea.

Marcapasso

John Hopps procurava um remédio para a hipotermia, com um aparelho que recuperasse a temperatura do corpo por meio da radiofrequência. Em vez disso, o que ele conseguiu foi um dispositivo capaz de estimular um coração artificialmente. Em 1951, o marcapasso tornou-se uma realidade.

Sacarina

Ira Remsen e Constantine Falhberg procuravam usos alternativos para o alcatrão de hulha. Um dia, enquanto comia, Constantine Falhberg notou que a comida estava mais doce que o normal. Curiosamente, percebeu que não havia lavado as mãos, depois de sair do laboratório. Naquele dia, em 1979, nasceu a sacarina (adoçante).

Velcro

Patenteado em 1955, o velcro é usado em todo o mundo graças a Georges de Mestral, que, em 1941, ao voltar de um passeio com seu cachorro, viu que a parte inferior de sua calça estava cheia de carrapicho de bardana e decidiu estudar como a planta havia grudado com tanta facilidade!

Batata frita

No ano de 1853 o cozinheiro George Crum, de Nova York, recebeu uma reclamação de um cliente, que alegava que as batatas estavam moles e oleosas. Como resposta, o chef cortou-as em fatias bem finas, fritou-as até ficarem crocantes e banhou-as com sal. Aquele cliente foi o primeiro a experimentar a icônica batata frita.

Foto: Unsplash - Esperanza Doronila

Raios-X

Wilhelm Roentgen, um físico alemão, trabalhava com um tubo de raios catódicos que fazia uma tela fluorescente brilhar, mesmo no escuro. Ao estender a mão, ela viu que seus ossos ficavam claramente visíveis. O próximo passo foi capturar as imagens em fotografias, criando as tão úteis radiografias, em 1895!

Foto: Unsplash - Instituto Nacional do Câncer

Plástico

Em 1907, Leo Hendrick Baekland criou, por acaso, a baquelita, a primeira substância plástica sintética, a partir do formaldeído com fenol, carbono e calor. A descoberta foi tão marcante, que mais de um século depois, é usado em milhões de produtos.

Foto: Unsplash - Layne Harris

Borracha vulcanizada

Charles Goodyear passou anos adaptando a borracha para uso industrial. Mas o melhor resultado foi alcançado por engano, quando derramou borracha em um fogão quente de enxofre, fazendo com que endurecesse. Rapidamente, patenteou sua invenção, em 1844. A invenção, de fato, recebeu seu nome: Goodyear.

Foto: Unsplash - Tristan Beischel Autoily

Teflon

Teflon é o antiaderente das frigideiras, tão útil na hora de fritar um ovo. Esta tecnologia existe graças a Roy Plunkett, um químico que descobriu o elemento enquanto trabalhava com refrigerantes, na DuPont. O teflon não se dissolvia facilmente e resistia a temperaturas de até 500ºC. Começou a ser utilizado na década de 1950.

Foto: Unsplash - Towfiqu Barbhuiya

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