Lukashenko revela intenção de Putin com chefe do grupo Wagner

Papel no fim do motim do Wagner
Poupados
Putin, um político sensato que escutou Lukashenko
O desejo de Putin
“Uma decisão brutal foi tomada”
Cautela e paciência
Putin prometeu justiça
Amotinados terão que prestar contas
Exílio na Belarus
Lukashnko negociou, com sucesso, o fim da crise
Lukashenko teria poder na Rússia
Uma humilhação para Putin
Putin agradeceu a Lukashenko
A chegada de Prigozhin na Belarus
Aviões confirmados
Uma saga em andamento
Uma base para os amotinados do Wagner?
Papel no fim do motim do Wagner

O presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, tem falado sobre o papel que desempenhou no fim da rebelião do Grupo Wagner, na Rússia. Ele diz que foi quem convenceu Vladimir Putin a não ordenar a morte de Yevgeny Prigozhin.

Poupados

Com o passar dos dias, informações preciosas foram reveladas sobre o acordo que poupou o líder mercenário e seus homens das consequências de suas ações contra Putin.

Putin, um político sensato que escutou Lukashenko

Lukashenko disse que Putin atuou como um político sensato, salvando a Rússia de uma desastrosa guerra civil. 

O desejo de Putin

Lukashenko disse que, durante sua conversa com Putin, por telefone, o presidente russo usou uma gíria equivalente a "eliminar" para referir-se a o que fazer com Yevgeny Prigozhin, de acordo com a Reuters.

“Uma decisão brutal foi tomada”

Lukashenko disse que reconhecia quais eram as intenções de Putin, já que este disse a oficiais do exército e a jornalistas, em uma reunião no dia 27 de junho, que "uma decisão brutal havia sido tomada" com relação aos amotinados, de acordo com uma tradução da Reuters.

Cautela e paciência

“Sugeri a Putin que não se apressasse. Eu disse: 'vamos conversar com Prigozhin, com seus comandantes'. Ao que ele me disse: 'Escute, Sasha, é inútil. Ele nem atende o telefone, não quer falar com ninguém'”, revelou Lukashenko.

Putin prometeu justiça

Putin havia, originalmente, prometido levar os amotinados do Grupo Wagner à justiça, em seu primeiro discurso, chamando as ações de Prigozhin de traição: “Isso é uma facada nas costas de nosso país e de nosso povo”.

Amotinados terão que prestar contas

Curiosamente, Putin não pronunciou o nome de Prigozhin, mas garantiu que todos os envolvidos seriam “chamados a prestar contas”.

Exílio na Belarus

Finalmente, no acordo fechado com Putin, Prigozhin foi autorizado a exilar-se na Belarus e os soldados que o seguiram foram exentos de serem processados por traição.

Lukashnko negociou, com sucesso, o fim da crise

O Institute for the Study of War avaliou que Lukashnkko desempenhou um papel bem-sucedido na mediação da crise russa.

Lukashenko teria poder na Rússia

Entretanto, o Instituto apontou que os esforços de Lukashenko, provavelmente, foram feitos para sinalizar a Putin e outros oficiais de alto escalão em Moscou que ele tinha “a capacidade de operar com sucesso e de forma independente dentro da política russa”.

Uma humilhação para Putin

Isto teria sido um golpe humilhante para Putin, que não ousou desafiar a versão de Lukashenko de tudo o que aconteceu para não piorar as coisas.

Putin agradeceu a Lukashenko

“O fato de Putin não haver contestado a apresentação dos eventos de Lukashenko e, inclusive, ter lhe agradecido publicamente é ainda mais humilhante”, diz a análise do Instituto.

A chegada de Prigozhin na Belarus

Em 27 de junho, Lukashenko disse à mídia estatal de seu país que Prigozhin havia voado para a Belarus. 

Aviões confirmados

De fato, a CNN citou dados da FlightRadar24 mostrando que dois aviões ligados a Prigozhin pousaram perto de Minsk, naquele dia.

Uma saga em andamento

Segundo o New York Times, Lukashenko disse ter oferecido aos combatentes de Wagner uma base na Belarus, mas nenhum detalhe dessa oferta foi divulgado. 

Uma base para os amotinados do Wagner?

Entretanto, imagens de satélite obtidas pelo Planet Labs, relatadas pelo New York Times, mostram que estruturas temporárias parecem haver sido colocadas, a 128km ao sul de Minsk, na cidade de Asipovichyonde.

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