A missão da NASA para procurar vida ao redor de Júpiter
“Muitos cientistas acreditam que esse vasto mar subterrâneo pode abrigar microrganismos vivos semelhantes em tamanho e complexidade às bactérias encontradas na Terra”, diz o artigo da NASA.
A missão Europa Clipper está prevista para decolar do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, às 12h06, horário local. O plano inicial era lançá-la no dia 10 de outubro, mas foi descartado devido aos fortes ventos trazidos pelo furacão Milton.
A nave espacial de seis toneladas, a maior já construída pela NASA para uma missão planetária, passará por Marte e retornará à Terra antes de partir para Júpiter, percorrendo quase 3 bilhões de quilômetros (em escala americana), antes de chegar ao seu destino em 2030.
“Se descobrirmos vida tão longe do Sol, isso implicaria uma origem de vida separada da Terra”, disse Mark Fox-Powell, microbiologista planetário da Open University, à BBC.
“Isso é extremamente significativo, porque se isso acontecer duas vezes em nosso sistema solar, pode significar que a vida é realmente comum”, acrescentou o microbiologista.
Os cientistas perceberam, pela primeira vez, que Europa poderia suportar vida, na década de 1970, quando, olhando por um telescópio no Arizona, viram água congelada. Então, em 1995, a nave espacial Galileo da Nasa passou por Europa tirando algumas fotos que pareciam mostrar sais e compostos de enxofre que poderiam suportar vida.
Foto tirada em 1979.
Desde então, o telescópio James Webb tirou fotos do que podem ser plumas de água ejetadas acima da superfície da lua. No entanto, nenhuma missão chegou perto o suficiente para procurar vida lá.
“É emocionante pensar que na próxima década poderemos ter provas científicas definitivas do potencial de mundos habitáveis além do nosso planeta”, disse a Dra. Caroline Harper, chefe de ciência espacial da Agência Espacial do Reino Unido, ao The Guardian.
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