Pessoas trabalham pior à tarde, diz estudo

O cansaço é certo no final do dia
Esperando o dia acabar
É real
As tardes realmente são ruins para os trabalhadores
O ponto mais baixo
Coletando dados
Percepções gerais
Um estudo inovador
Uma nova abordagem
Pesquisador explica método
Dados objetivos
Comparando dias de trabalho
Sextas-feiras eram ruins por toda parte
Mais atividades de segunda à quinta
As tardes tiveram mais erros
Ajudando trabalhadores e empregadores
Home office ou menos dias de trabalho são mais satisfatórios
O lazer pode igualar a produtividade
O cansaço é certo no final do dia

Não há uma pessoa no mundo do trabalho que não tenha sofrido de exaustão, no final da tarde, e visto seu foco e produtividade diminuírem.

Esperando o dia acabar

Olhar para o horizonte, esperando aquela reunião finalmente terminar, ou sentir-se culpado pela sensação de não haver feito nada todo o dia, acontece com frequência.

É real

A ciência acabou de provar que esse sentimento realmente não é coisa só de nossa cabeça.

As tardes realmente são ruins para os trabalhadores

Um novo estudo realizado pelo Texas A&M University mostrou que os trabalhadores são menos ativos e mais propensos a cometer erros, durante a tarde, especialmente às sextas-feiras.

O ponto mais baixo

As tardes de sexta-feira representavam, na verdade, o ponto mais baixo da produtividade do trabalhador, de acordo com a nova pesquisa da Texas A&M. Mas como isso foi descoberto?

Coletando dados

Os pesquisadores analisaram os dados de uso dos computadores de 789 trabalhadores de uma grande empresa de energia do Texas, entre janeiro de 2017 a dezembro de 2018.

Percepções gerais

Os dados forneceram algumas informações gerais muito valiosas e inovadoras sobre a produtividade dos funcionários.

Um estudo inovador

Este novo estudo é tão inovador porque não empregou o mesmo tipo de método usado por estudos anteriores no campo, que geralmente analisavam estatísticas auto-relatadas.

Uma nova abordagem

Em vez disso, os pesquisadores da Texas A&M usaram métricas de computador que detalhavam uma variedade de tarefas executadas.

Pesquisador explica método

Benden, um dos coautores do estudo e também professor do Departamento de Meio Ambiente e Saúde Ocupacional da Texas A&M, explicou como foi feito.

Dados objetivos

O estudo analisou “velocidade de digitação, erros de digitação e atividade do mouse, para obter dados objetivos e não invasivos sobre os padrões de trabalho do computador”.

Comparando dias de trabalho

Os pesquisadores compararam dados em dias e horários diferentes e descobriram que havia credibilidade na ideia de que as tardes são períodos de produtividade decrescente e erros crescentes.

Sextas-feiras eram ruins por toda parte

“Descobrimos que o uso do computador aumentou durante a semana, depois caiu, significativamente, às sextas-feiras”, explicou o co-autor do estudo e professor do Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Dr. Taehyun Roh.

Mais atividades de segunda à quinta

“As pessoas digitavam mais palavras e tinham mais movimento, cliques e rolagens do mouse, todos os dias de segunda a quinta-feira, e menos na sexta-feira”, relatou o Dr. Roh.

As tardes tiveram mais erros

O Dr. Roh reiterou que as tardes registravam mais erros e maiores perdas de produtividade, acrescentando que as tardes de sexta-feira eram particularmente ruins.

Ajudando trabalhadores e empregadores

Os resultados do estudo foram publicados na revista PLOS ONE. As descobertas são importantes porque podem ajudar a dar aos empregadores a prova de que precisam para adotar acordos de trabalho mais adequados, que beneficiariam ambas partes, de acordo com os autores do estudo.

Home office ou menos dias de trabalho são mais satisfatórios

“Outros estudos descobriram que aqueles que trabalham em casa ou trabalham menos dias têm menos estresse devido ao deslocamento, política do local de trabalho e outros fatores e, portanto, têm mais satisfação no trabalho”, explicou Benden.

O lazer pode igualar a produtividade

“Estas formas de trabalho dão aos trabalhadores mais tempo com suas famílias e, assim, reduzem os conflitos trabalho-família. Também lhes dão mais tempo para exercícios e atividades de lazer, que demonstraram melhorar a saúde física e mental”, acrescentou Benden.

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