O erro fatal que a Ucrânia nunca deveria ter cometido, segundo Zelensky

Um erro de seus antecessores
O Memorando de Budapeste foi um mau negócio
Garantias de segurança não foram cumpridas
A invasão de Putin v i o l o u o Memorando de Budapeste
Ninguém ajudou a Ucrânia quando foi atacada
Uma situação necessária no momento
Só a adesão à OTAN poderá salvar a Ucrânia
A troca justa
Era ilógico desistir das armas nucleares
Ucrânia pressionada a abandonar armas nucleares
Outras declarações críticas de Zelensky
Esclareça seus comentários
Prendam os líderes que assinaram o acordo
A primeira crítica pública a Zelensky
Armas nucleares ou NATO
“Não estamos construindo armas nucleares”
Um erro de seus antecessores

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky expressou, recentemente, uma opinião crítica com relação aos antigos líderes do país. Ele os acusou de haver decidido, na década de 1990, abandonar as armas nucleares sem obter em troca maiores garantias de segurança.

O Memorando de Budapeste foi um mau negócio

Em 1994, a Ucrânia voluntariamente desistiu de seus estoques de armas nucleares da era soviética, sob o Memorando de Budapeste.

Garantias de segurança não foram cumpridas

A Ucrânia aderiu, assim, ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e os Estados Unidos, o Reino Unido e a Rússia prometeram dar garantias de segurança ao país. Mas isso não aconteceu.

A invasão de Putin v i o l o u o Memorando de Budapeste

A invasão da Ucrânia pela Rússia v i o l o u o Memorando de Budapeste, e nenhuma daquelas nações vieram em auxílio da Ucrânia. 

Ninguém ajudou a Ucrânia quando foi atacada

“Na minha opinião, isso [aderir ao Memorando de Budapeste] não deveria ter sido feito, já que fomos atacados”, disse Zelensky em entrevista ao Il Foglio.

Uma situação necessária no momento

Zelensky afirmou também que embora o acordo fosse necessário naquele momento, as garantias de segurança fornecidas a Kiev não eram suficientemente fortes.

Só a adesão à OTAN poderá salvar a Ucrânia

Somente a OTAN poderia ter fornecido à Ucrânia as garantias de segurança necessárias na década de 1990 e somente a OTAN poderia fazê-lo hoje, explicou o presidente ucraniano. 

A troca justa

"Se eu fosse trocar armas nucleares, eu as trocaria por algo muito forte que pode realmente parar qualquer agressor, independentemente de seu tamanho, seu território, seu exército. E isso seria um exército forte e um bloco de segurança", prosseguiu Zelensky.

Era ilógico desistir das armas nucleares

“Portanto, acho que foi e s t ú p i d o, absolutamente e s t ú p i d o e ilógico [renunciar às armas nucleares]”, acrescentou Zelensky. 

Ucrânia pressionada a abandonar armas nucleares

"Estávamos sob pressão dos Estados Unidos e da Rússia para desistir da Ucrânia. Essas duas potências estavam nos pressionando. Esses dois estados negociaram para garantir que a Ucrânia não tivesse armas nucleares", explicou Zelensky.

Outras declarações críticas de Zelensky

Em declarações ao podcaster americano Lex Friedman, no começo de janeiro de 2025, Zelensky foi além. 

Esclareça seus comentários

Ele disse que, segundo a Interfax-Ucrânia relatou na época, os líderes ucranianos que assinaram o Memorando de Budapeste deveriam ser presos.

Prendam os líderes que assinaram o acordo

“A Ucrânia concordou… Agora só precisamos encontrar essas pessoas e colocar na prisão todos aqueles que francamente inventaram tudo isso”, acrescentou Zelensky. 

A primeira crítica pública a Zelensky

Antes disso, em outubro de 2024, na cúpula do Conselho Europeu em Bruxelas, Zelensky mostrou uma postura aparentemente mais agressiva.

Armas nucleares ou NATO

"Ou a Ucrânia terá armas nucleares e isso será nossa proteção ou deveríamos ter algum tipo de aliança. Além da OTAN, não conhecemos nenhuma aliança efetiva hoje", disse Zelensky, informou o site Politico.

“Não estamos construindo armas nucleares”

Zelensky, posteriormente, esclareceu seus comentários. "Não estamos construindo armas nucleares. O que eu quis dizer é que hoje não há garantia de segurança mais forte para nós além da filiação à OTAN", disse ao falar com o Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, em uma entrevista coletiva.

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