No último dia 26 de julho, declarações chocantes foram feitas por um ex-oficial de inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos, durante uma reunião de um subcomitê do Congresso dos EUA, organizado para estudar o fenômeno OVNI ou, como é chamado atualmente, Fenômenos Anômalos Não Identificados.

Trata-se de David Grusch, que, sob juramento, revelou que os militares norte-americanos recolheram restos biológicos não humanos encontrados em naves alienígenas.

Segundo o The New York Times, David Grusch citou programas secretos do exército estadounidense. Ele também foi questionado se tinha conhecimento de pessoas que se feriram para esconder esta tecnologia extraterrestre. Grusch respondeu que sim.

Na reunião, também surgiu a pergunta se o governo havia "eliminado" testemunhas para esconder estas informações. Grusch limitou-se a dizer que não poderia falar sobre algo assim em uma sessão pública.

David Grusch garantiu que o governo dos Estados Unidos tem também em sua posse restos de naves alienígenas que colidiram com a Terra. Para o canal NewsNation, ele detalhou mais: uma delas era "do tamanho de um campo de futebol". Outra teria sido encontrada em 1933, na Itália.

Dois ex-pilotos de caça da Marinha, David Fravor e Ryan Graves, também testemunharam perante o subcomitê, e ambos detalharam experiências em voo de avistamentos de itens impossíveis de identificar. Ninguém, porém, quis especular que a origem desses fenômenos fosse extraterrestre.

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Os promotores desta subcomissão querem obrigar o Pentágono a abandonar este suposto segredo que fomenta a especulação. Mas a autoridade militar dos EUA realmente esconde alguma coisa?

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Na verdade, a maioria dos fenômenos estranhos estudados pelas autoridades americanas tem uma explicação (drones, efeitos meteorológicos, lixo espacial...) mas, sim, há uma porcentagem de mistérios não resolvidos. O próprio Departamento de Defesa admite isso.

Um relatório do Pentágono admitiu que 144 avistamentos de pilotos militares desde 2004 são inexplicáveis. No total, segundo cálculos do Departamento de Defesa coletados pela BBC, haveria cerca de 5% de casos não resolvidos.

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As falas de David Grusch perante o Congresso sobre naves e restos alienígenas no poder do governo leva-nos aos tempos do famoso 'caso Roswell'.

Imagem: Do Roswell Daily Record - [1][link morto] Cópia arquivada: [2], Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=27397055

Em 1947, em Roswell, território do Novo México, um fazendeiro garantiu haver encontrado restos alienígenas em sua fazenda. O exército teria ido, rapidamente, recolher tudo. Por sua vez, o jornal local falou de um "disco voador" e surgiu uma longa teoria que envolvia alienígenas capturados.

Porém, há quem explique o caso Roswell a partir de uma lógica governamental, que teve sua origem na guerra fria. Acredita-se que os restos que o fazendeiro encontrou não eram de uma nave alienígena, mas de um balão do exército pertencente ao Projeto Mogul, dedicado a espionar a União Soviética. Assim, esses restos foram rapidamente feitos para desaparecer e o silêncio foi mantido.

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A verdade é que, ultimamente, o interesse pelo fenômeno OVNI renasceu. O balão chinês que cruzou o território norte-americano ,em fevereiro deste ano, antes de ser abatido, fez com que as autoridades militares analisassem com mais cuidado seus céus. E eles encontraram uma surpresa.

Balões de origem desconhecida começaram a ser detectados nos céus dos Estados Unidos e Canadá. O próprio Pentágono, a princípio, não descartou a origem extraterrestre, já que não se encaixava nos objetos que a China costuma usar.

No entanto, finalmente concluiu-se que eram balões de empresas privadas usados para meteorologia, fotografia aérea etc., que ficaram suspensos no ar sem controle. Ainda assim, há quem prefira acreditar que alienígenas estão a observar-nos.

O agente Mudler em 'Arquivo X', dizia: "Eu quero acreditar". Talvez seja o caso do ex-policial David Grusch. Ou talvez existam naves alienígenas em armazéns militares dos EUA. Mais cedo ou mais tarde, em qualquer caso, a verdade aparecerá. Porque (vamos voltar para 'Arquivo X') a verdade está lá fora.