Acontecimentos que fizeram de 2024 um ano inesquecível
The British Royal family faced a significant challenge at the start of the year, as both King Charles and Kate, Princess of Wales were diagnosed with cancer in early February. Prince William described the period as the most difficult in his life. "It's been brutal," he told The Sun.
Entre 26 de abril e 5 de maio, fortes chuvas no Rio Grande do Sul causaram a maior enchente da história do estado e a pior tragédia climática da região, afetando 2 milhões de pessoas e deixando mais de 180 mortos.
De janeiro a agosto de 2024, incêndios no Brasil devastaram 11,39 milhões de hectares, segundo o Monitor do Fogo Mapbiomas. Somente em agosto, 5,65 milhões de hectares foram consumidos, representando 49% do total anual, informou a Agência Brasil. Amazônia, Cerrado e Pantanal foram as regiões mais afetadas.
O ano começou de forma dramática para a família real britânica: o rei Charles e sua nora, Kate Middleton, a princesa de Gales, foram diagnosticados com câncer, em fevereiro. "Foi o ano mais difícil da minha vida. Foi brutal", declarou o príncipe William ao The Sun.
Em 26 de março, um navio porta-contêineres colidiu com um pilar da Ponte Francis Scott Key, de 2,6 km, perto de Baltimore, nos EUA. O impacto causou o colapso da estrutura, resultando na morte de seis trabalhadores que realizavam sua manutenção.
Em 5 de abril, o rápido derretimento de neve e gelo elevou o nível do Rio Ural, na Rússia, causando o rompimento da barragem de Orsk, perto da fronteira com o Cazaquistão. A inundação devastou vilas e cidades, forçando a evacuação de 100 mil pessoas.
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Em 19 de maio, o presidente iraniano Ebrahim Raisi e o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, morreram em um acidente de helicóptero sob neblina nas montanhas na fronteira com o Azerbaijão. O Irã declarou cinco dias de luto oficial.
No final do mesmo mês, Donald Trump fez história ao tornar-se o primeiro ex-presidente dos EUA condenado por um crime. Ele foi considerado culpado de todas as 34 acusações de falsificação de documentos comerciais em um caso de suborno.
Outro acontecimento marcante de 2024 foi a posse de Narendra Modi como primeiro-ministro da Índia, mesmo sem ter alcançado maioria absoluta. Líder populista com uma agenda pró-hindu, tornou-se apenas o segundo premiê indiano a conquistar três mandatos consecutivos.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, evitou a extradição para os EUA e retornou livre à Austrália em 26 de junho, após um acordo judicial. Seu advogado afirmou à CNN: "Acreditamos firmemente que Assange nunca deveria ter sido acusado sob a Lei de Espionagem por exercer atividades jornalísticas rotineiras."
Sob a liderança de Sir Keir Starmer, os eleitores britânicos deram ao Partido Trabalhista uma vitória histórica nas eleições gerais de 4 de julho, encerrando 14 anos de governo conservador marcados pela crise financeira de 2008, o Brexit e a pandemia do Covid-19.
Após um debate desastroso com Donald Trump, o presidente Joe Biden relutou em abandonar a corrida presidencial, mas cedeu à pressão em 21 de julho, declarando apoio à vice-presidente Kamala Harris como candidata democrata.
Após 11 anos no poder, Maduro foi declarado vencedor da eleição presidencial da Venezuela no final de julho, com apenas 80% dos votos apurados. A vitória, amplamente considerada fraudulenta, gerou protestos nacionais e aumentou seu isolamento internacional.
O mês de agosto no Reino Unido foi marcado por tumultos de extrema direita que se espalharam pela Inglaterra após um falso relato afirmar que o assassino de três meninas em Southport era um imigrante muçulmano. Mais de 1.000 pessoas foram presas, sendo 600 delas acusadas de desordem.
Em 14 de agosto de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou como "emergência de saúde pública de interesse internacional" um surto de mpox, conhecido como varíola dos macacos, na República Democrática do Congo. A doença já havia se espalhado para países vizinhos e regiões mais distantes.
Em agosto, a NASA decidiu estender a permanência dos astronautas Suni Williams e Butch Wilmore no espaço de oito dias para oito meses, devido a preocupações de segurança com a nave Starliner, da Boeing, que os levaria de volta. Prevista para março de 2025, a volta foi comentada por Suni à BBC: "Este é o meu lugar feliz."
O furacão Helene atingiu a Costa do Golfo da Flórida como uma tempestade de categoria 4, em 26 de setembro, devastando os Apalaches do Sul nos Estados Unidos. A tragédia deixou mais de 230 mortos e causou prejuízos estimados em 113,5 bilhões de dólares (em escala americana).
Em 1º de outubro, a ex-prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, tomou posse como a primeira mulher presidente do México. Apesar de ser discípula de Andrés Manuel López Obrador, seu antecessor, ela pertence a uma tradição mais antiga e firmemente de esquerda.
Menos de duas semanas após o furacão Helene, o furacão Milton atingiu Siesta Key, na costa oeste da Flórida, em 9 de outubro, com tornados, chuvas intensas e ondas de 8,5 metros. Segundo a CBS News, 24 pessoas perderam a vida.
Um fenômeno climático conhecido como DANA atingiu a região de Valência, na costa leste da Espanha, no final de outubro, com um ano de chuva despejada em menos de oito horas. Os alertas chegaram tarde demais, resultando em um total de 225 mortes.
No início de novembro, o Pentágono revelou que 10 mil soldados norte-coreanos foram enviados à Rússia para reforçar a ofensiva de Moscou contra a Ucrânia, sendo posicionados perto da fronteira em Kursk. A movimentação levou EUA e Reino Unido a autorizarem o uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia contra alvos na Rússia.
Em 5 de novembro, Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos EUA, superando Kamala Harris ao conquistar todos os sete estados decisivos. Ele celebrou a vitória como "um mandato sem precedentes e poderoso" para governar a partir de janeiro.
No final de novembro, insurgentes sírios liderados por Ahmad al-Sharaa (ex-Abu Mohammed al-Jolani) realizaram um ataque relâmpago a Damasco, derrubando em 12 dias a ditadura de 53 anos da dinastia Assad e encerrando uma guerra civil de 13 anos. Os rebeldes agora formam um governo de transição enquanto o mundo aguarda os próximos passos.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou lei marcial em 3 de dezembro, medida que durou apenas seis horas. A decisão precipitada provocou protestos em massa. Apesar de declarar que "lutaria até o fim", Yoon foi destituído do cargo em 14 de dezembro.
Líderes mundiais reuniram-se em Paris para celebrar a inauguração da restaurada Catedral de Notre Dame, destruída por um incêndio há cinco anos. Entre os presentes na cerimônia estava Donald Trump.
Em dezembro, uma onda de protestos tomou as ruas de Tbilisi, na Geórgia, como resposta à decisão do partido governista pró-Rússia Sonho Georgiano de suspender as negociações para a adesão à União Europeia. A decisão contraria o desejo de 80% da população.
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