Mitos e verdades sobre favorecer um filho em detrimento de outro

Um assunto tabu
Um fenômeno generalizado
Um segredo bem guardado
Quais crianças são favorecidas?
Os mais jovens, privilegiados
Evidência científica
Os critérios selecionados
Tratamento das crianças
Cinco áreas examinadas
Crianças cuidadosas favorecidas
As meninas são as favoritas
Uma preferência vergonhosa
Incompatível com o modelo de família
8 em cada 10 pais
Quais são as consequências para as crianças?
Sorte ou sofrimento?
Padrões
Mais apoio para crianças
Um assunto tabu

Um assunto tabu nas famílias e na sociedade, a preferência que alguns pais podem dar a um dos filhos, parece ser uma realidade mais frequente do que se imagina.

Um fenômeno generalizado

Um estudo citado pela BBC News Africa descobriu que, no Reino Unido, "até 74% das mães e 70% dos pais demonstram tratamento preferencial em relação a um filho".

Foto: Caroline Hernandez / Unsplash

Um segredo bem guardado

Em contraste, de acordo com outra pesquisa da YouGov, no Reino Unido apenas 10% dos pais admitem ter essa preferência. Um sinal de que essa questão continua sendo um tabu.

Foto: Helena Lopes / Unsplash

Quais crianças são favorecidas?

Embora favorecer uma criança não seja tão incomum, quais são as mais afetadas? Os mais velhos ou os mais novos? Meninos ou meninas?

Foto: Alexander Dummer / Unsplash

Os mais jovens, privilegiados

De acordo com a pesquisa YouGov, "43% dos pais com três ou mais filhos preferem o filho mais novo, com um terço escolhendo o filho do meio e apenas 19% o mais velho".

Foto: Annie Spratt / Unsplash

Evidência científica

Autores de um estudo publicado no Psychological Bulletin, Alexander Jensen e McKell Jorgensen-Wells realizaram uma meta-análise de 30 artigos científicos sobre o assunto, envolvendo um total de 19.469 participantes.

Os critérios selecionados

O estudo levou em consideração vários critérios, citados pelo Huffington Post: "ordem de nascimento, s e x o, temperamento e traços de personalidade", como extroversão.

Foto: Guillaume de Germain / Unsplash

Tratamento das crianças

Vale ressaltar que os pesquisadores investigaram o tratamento real dado a cada criança, não os sentimentos que os pais têm por cada uma delas.

Foto: Jessica Rockowitz / Unsplash

Cinco áreas examinadas

Além disso, cinco áreas do comportamento parental foram examinados pelos cientistas: tratamento geral, interações positivas, interações negativas, fornecimento de recursos e controle.

Foto: Mi Pham / Unsplash

Crianças cuidadosas favorecidas

De acordo com essa análise, os pais tendem a dar tratamento preferencial às crianças "cuidadosas", responsáveis e bem organizadas, que são mais fáceis de gerenciar.

Foto: Kelly Sikkema / Unsplash

As meninas são as favoritas

Mais surpreendentemente, o estudo descobriu que os pais tendem, em geral, a favorecer as meninas, contrariando a sabedoria convencional de que os pais favorecem os filhos e as mães favorecem as filhas.

Foto: Jerry Wang / Unsplash

Uma preferência vergonhosa

Autoras do livro “O filho preferido, sorte ou fardo" (Belin), as acadêmicas Catherine Sellenet e Claudine Paque lembraram em entrevista ao Le Monde que “a preferência parental é de fato um fenômeno indizível, que é perturbador e vivido vergonhosamente”.

Foto: Adam Winger / Unsplash

Incompatível com o modelo de família

De fato, tal preferência “é transgressora, incompatível com o modelo ideal de família onde tudo é partilhado igualmente”.

Foto: Jessica Rockowitz / Unsplash

8 em cada 10 pais

No entanto, 80% dos pais questionados por essas especialistas em psicologia e comunicação estavam nessa situação. "Alguns, que inicialmente negaram favorecer um filho, tomaram conhecimento disso durante a entrevista", acrescentam.

Foto: CDC / Unsplash

Quais são as consequências para as crianças?

Catherine Sellenet e Claudine Paque discutem a "ferida narcisista" dos filhos que não foram preferidos, mas também a ambivalência do status de filho favorito, que pode ser uma "prisão de ouro".

Foto: Andriyko Podilnyk / Unsplash

Sorte ou sofrimento?

"Ser o queridinho é uma bênção e uma dor", eles dizem, citando "culpa" em relação aos irmãos e "fortes expectativas parentais" que envolvem "seguir um caminho definido, viver com medo de decepcionar e, portanto, de ser destronado".

Padrões

Para Alexander Jensen, um dos autores do estudo americano, citado pelo Huffington Post, esta pesquisa pode, de qualquer forma, "ajudar pais e clínicos a reconhecer padrões familiares potencialmente prejudiciais".

Foto: Ben White / Unsplash

Mais apoio para crianças

Ele diz que entender melhor essas interações, apesar da dor de descobri-las, pode ajudar a "garantir que todas as crianças se sintam amadas e apoiadas".

Foto: Derek Thomson / Unsplash

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