A primeira cidade europeia a ser atacada pela Rússia em uma 3ª Guerra Mundial
Andrey Gurulyov um general aposentado e deputado na Rússia afirmou, no começo da guerra da Ucrânia, que, na verdade, seu país estaria se armando para uma “grande guerra colossal”.
Gurulyov falou para o canal estatal Russia-1 sobre quais seriam os alvos de Putin no caso de iniciar-se uma nova Guerra Mundial.
Imagem: Rússia-1
Segundo a Sky News, Gurulyov, que também é membro do comitê de defesa da legislatura, garantiu que esse conflito global pode surgir a partir de um bloqueio em Kaliningrado.
Imagem: Soldados alemães em exercícios da OTAN, em maio de 2022.
Kaliningrado é um enclave portuário russo no Mar Báltico, entre a Polônia e a Lituânia, ambos países da OTAN. As comunicações e o abastecimento, através dele, são uma questão complicada.
Imagem: Aleksey Malinovski / Unsplash
Especialistas perguntam-se sobre a possibilidade de a Rússia tentar criar um corredor, que chamam de Suvalkovsky, para conectar Kaliningrado ao resto do país.
O general aposentado, segundo o The Sun, argumentou que esta era uma armadilha que cercaria as tropas russas com exércitos inimigos. No entanto, ações poderiam ser tomadas se a OTAN bloqueasse Kaliningrado.
Imagem: Rússia-1
O primeiro passo lógico, segundo Gurulyov, seria desabilitar o sistema de satélites do inimigo.
“Ninguém se importaria se fossem americanos ou britânicos. Nós veríamos todos como OTAN”, comenta Gurulyov, conforme citado pelo The Daily Mail.
Em segundo lugar, A Rússia mitigaria o sistema antimísseis do inimigo “100%, em todos os lugares”, acrescentou Gurulyov.
“Certamente não começaríamos com Paris, Varsóvia ou Berlim”, disse Gurulyov aos repórteres do Russia-1. “O primeiro alvo seria Londres. Está claro que a ameaça ao mundo vem dos anglo-saxões”.
“Como parte da operação para destruir locais de importância crítica, a Europa Ocidental seria cortada e imobilizada”, declarou o ex-militar. O The Sun aponta que, como muitos outros radicais russos, Gurulyov acredita que a União Europeia é muito branda para envolver-se em uma guerra real.
Gurulyov pôs em dúvida se os Estados Unidos conseguiriam manter a Europa lutando sem comida ou energia, e por quanto tempo Washington DC conseguiria evitar conflitos.
“Este é o plano aproximado”, declarou Gurulyov. E continuou: “Deliberadamente deixo de fora certos momentos porque eles não devem ser discutidos na TV”.
Imagem: Rússia-1
Em outro programa de TV, o general aposentado enumerou os possíveis países que a Rússia pode ser forçada a envolver-se em seguida: Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia.
Entretanto, é preciso considerar que, apesar do papel de Gurulyov no governo, atualmente, ele não é mais um membro ativo das forças armadas.
Sua proximidade com o presidente russo Vladimir Putin e com seu círculo íntimo rendeu-lhe sanções por parte dos Estados Unidos. Portanto, não sabe-se ao certo se o que Andrey Gurulyov diz é algo que ele realmente conhece ou o que ele quer que acreditemos.