Pelotões de fuzilamento voltam a ser usados nos Estados Unidos
Parlamentares estaduais apresentaram um projeto de lei que pode tornar a execução por fuzilamento o principal método de pena de morte no estado de Idaho.
A Newsweek explicou que, segundo a legislação vigente em Idaho, a injeção letal é o método padrão de execução, enquanto o pelotão de fuzilamento é permitido apenas como alternativa caso a injeção não esteja disponível.
A legislatura de Idaho (foto) destinaria 750 mil dólares para construir ou reformar instalações destinadas a execuções por pelotão de fuzilamento.
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Segundo o The New York Times, diversos estados avaliam a possibilidade de retomar o uso do pelotão de fuzilamento ou da cadeira elétrica, devido à escassez de produtos químicos necessários para as injeções letais.
A Newsweek relatou que diversas empresas farmacêuticas têm proibido o fornecimento de seus produtos para execuções, temendo possíveis repercussões negativas.
Atualmente, a morte por pelotão de fuzilamento só está disponível na Carolina do Sul, Oklahoma, Mississippi, Utah e Idaho, como métodos alternativos.
Segundo o The New York Times, a Suprema Corte da Carolina do Sul confirmou a legalidade dos pelotões de fuzilamento, após ativistas entrarem com uma ação contra sua utilização.
A Suprema Corte da Carolina do Sul decidiu que o pelotão de fuzilamento não pode ser considerado uma punição cruel e incomum, já que os prisioneiros têm a opção de escolhê-lo como alternativa à injeção letal ou à cadeira elétrica.
Enquanto isso, o Alabama conduziu pelo menos três execuções utilizando gás nitrogênio.
Segundo a Newsweek, Utah é o único estado que realizou execuções por pelotão de fuzilamento nos últimos anos, com três casos desde 1976, sendo o mais recente o de Ronnie Lee Gardner, em 2010.
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