Maduro quer enviar dissidentes políticos a prisões para "reeducá-los"

Adeus a Maduro?
Mais de 2.000 detidos
Uma eleição polêmica
O que diz a oposição
Duas novas prisões para manifestantes
Mais de 300 postos policiais vandalizados
Prisioneiros fazendo estradas
Práticas retrógradas
É assim que um democrata se comporta?
Adeus a Maduro?

A tensão só aumenta na Venezuela, com o governo liderado por Nicolás Maduro encurralado diante dos protestos internos e abandonado na esfera internacional.

Mais de 2.000 detidos

De acordo com o canal espanhol laSexta, o presidente venezuelano declarou que há mais de 2.000 detidos durante a primeira semana de protestos, após uma controversa eleição presidencial.

Uma eleição polêmica

Tudo começou com as eleições presidenciais na Venezuela, no dia 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral do país declarou Maduro o vencedor com apenas 80% das atas de votação divulgadas. O CNE afirma não conseguir mostrar toda a documentação devido a um suposto hack.

O que diz a oposição

A oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, afirmou ter registro de mais de metade das atas através das testemunhas de mesas eleitorais, indicando irregularidades nos números publicados pelo CNE.

Duas novas prisões para manifestantes

O Governo da Venezuela não ficou de braços cruzados diante dos protestos. O jornal venezuelano El Universal relata que Nicolás Maduro afirmou que construirá duas novas prisões de segurança máxima para deter os manifestantes.

"Vamos pegar todos eles"

“Vamos pegar um por um. Eles foram treinados nos Estados Unidos, na Colômbia, no Peru e no Chile. Receberam uma ordem para atacar”, afirmou Maduro, citado pelo El Universal da Venezuela.

Mais de 300 postos policiais vandalizados

Maduro acusou os manifestantes de atacarem delegacias de polícia, alegando que mais de 300 postos policiais foram vandalizados em toda a Venezuela.

"Não haverá perdão ou contemplação"

“Não haverá perdão nem contemplação”, afirmou Maduro, segundo declarações recolhidas pela rádio espanhola Cadena SER. O presidente venezuelano afirmou que estes centros penitenciários serviriam para “reeducar” os manifestantes.

Prisioneiros fazendo estradas

“Veremos se essas prisões podem se tornar fazendas produtivas, [...] como faziam naquela época. Eles levavam [os prisioneiros] para construir estradas. Há muitos caminhos para construir, que eles construam estradas”, declarou Nicolás Maduro.

Práticas retrógradas

O comentário de Maduro faz lembrar a Venezuela da primeira metade do século XX, onde a construção de estradas e outras obras públicas por dissidentes políticos (particularmente estudantes universitários) estava na ordem do dia.

É assim que um democrata se comporta?

O que é certo é que ordenar a construção de prisões para encarcerar opositores não é exactamente a ação esperada (ou desejada) do vencedor de uma eleição democrática.

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