Preocupação na Venezuela: aumentam as deserções no exército de Maduro

Sem números exatos
Mais 1.200 soldados
Divulgação através de redes sociais
O lugar dos protestos
Liberação de detidos
Crimes contra a humanidade
Biden reconhece González
O tour de González
Medidas de segurança
Prisão imediata
A Europa não reconhece Maduro
Sem números exatos

Um aumento significativo nas deserções foi relatado no exército venezuelano nas últimas semanas. Embora os números exatos não sejam conhecidos, muitos soldados aproveitaram os feriados de Natal e Ano Novo como uma oportunidade para não regressar aos seus postos, segundo o jornal espanhol El Debate.

Mais 1.200 soldados

O Presidente Nicolás Maduro enfrenta assim a maior deserção das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), o que o levou a incorporar mais 1.200 militares e agentes de contraespionagem policial.

Divulgação através de redes sociais

Os moradores de Caracas, capital da Venezuela, mostraram nas redes sociais a presença inusitada de unidades especiais com equipamento antimotim nos arredores do Palácio Legislativo, do Palácio de Miraflores e da Praça O'leary El Silencio, noticia o jornal espanhol ABC.

O lugar dos protestos

Nessa mesma praça, O'leary El Silencio, foram reprimidos os protestos contra o resultado das eleições presidenciais, que deram a vitória a Maduro, em julho. Os manifestantes pedem que as atas eleitorais sejam certificadas dadas as dúvidas razoáveis que existem sobre a legitimidade do processo.

Liberação de detidos

Maduro decidiu libertar 146 dos 2 mil detidos após os motins de julho, segundo o portal estadunidense La Voz de América. O anúncio vem para tentar acalmar as coisas, agora que Maduro inicia seu terceiro mandato.

Crimes contra a humanidade

O presidente da Venezuela atribuiu a tarefa de enviar os 1.200 agentes de segurança ao coronel Alexander Granko, chefe da contra-espionagem militar, acusado por organizações de direitos humanos como a ONU por crimes contra a humanidade. Granko foi responsável pela repressão após as eleições presidenciais.

"Garantir a paz"

“Nosso país está ameaçado, temos desenvolvido operações contra mercenários e este ano não será exceção”, alertou o coronel Granko. “Vamos garantir a paz no país e que o presidente tome posse no dia 10 de janeiro”, acrescentou, segundo o ABC.

Biden reconhece González

Antes da posse de Maduro, o opositor e exilado na Espanha, Edmundo González, foi recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, quem o descreveu como “presidente eleito da Venezuela”, relata a BBC.

O tour de González

Para consolidar a sua liderança, González continuou o seu percurso por países latino-americanos que questionaram a transparência das eleições presidenciais na Venezuela. Também lembrou às Forças Armadas que a sua missão é restaurar a soberania popular com base na Constituição.

Medidas de segurança

“Alguns setores da oposição estão nervosos porque existem medidas de segurança em torno do Palácio Legislativo e do Palácio de Miraflores, embora isso seja normal”, disse o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, em declarações da BBC.

Prisão imediata

O procurador-geral e o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela já avisaram a Edmundo González que, se ele regressar ao país, será preso imediatamente. O adversário planejava ir à Venezuela no dia da posse de Maduro, o que não aconteceu.

A Europa não reconhece Maduro

Os embaixadores dos países da União Europea decidiram não comparecer à posse de Maduro. O bloco comunitário mantém o consenso de não reconhecer a sua vitória nas eleições presidenciais, embora não tenha se posicionado ao lado do oposicionista González.

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