Previsões para 2023: recessão e fim da guerra Rússia-Ucrânia

Guerra, inflação e pós-covid
A maioria dos especialistas prevê que a Ucrânia vencerá a guerra
Quando terminará a guerra?
Produção e comércio afetados pela guerra
O preço de alimentos e energia continuará alto
O preço dos alimentos deve cair pouco
O preço da gasolina vai aumentar
A transição para as energias renováveis
Crescimento da energia solar
Investimento alto em tecnologia climática
Uma recessão para muitas pessoas
Crescimento econômico lento
Economia frágil devido à guerra Rússia-Ucrânia
O crescimento econômico depende da economia asiática
Economia dos EUA e da Europa desaceleram
A política “Zero Covid” da China
Um impacto econômico maior do que a guerra?
A economia da China
A China já vê impactos em sua economia
China é a grande exportadora de bens intermediários do planeta
Uma recessão inevitável?
Guerra, inflação e pós-covid

Em 2023, serão o centro de atenções, mais uma vez, a guerra na Ucrânia, os altos preços dos alimentos e da energia, a transição para um mundo sustentável e o posicionamento da China pós-pandemia.

A maioria dos especialistas prevê que a Ucrânia vencerá a guerra

A Ucrânia tem recuperado o território perdido, após a invasão da Rússia. Assim, 92% dos membros da Câmara de Comércio Americana, com sede em Kiev, confiam que seja o país de Zelensky que vencerá a guerra.

Quando terminará a guerra?

Na última pesquisa da Câmara de Comércio, cerca de 77% de seus membros disseram acreditar que a guerra terminará em 2023, já 12% acredita que será em 2024.

Produção e comércio afetados pela guerra

A guerra Rússia-Ucrânia afeta a produção e o comércio de várias commodities importantes, particularmente aquelas que ambos os países exportam, incluindo energia, fertilizantes e grãos.

O preço de alimentos e energia continuará alto

O economista sênior do Grupo de Perspectivas do Banco Mundial, John Baffes, disse que, embora os preços das commodities devam recuar em 2023,  ainda permanecerão altos, nos próximos dois anos.

O preço dos alimentos deve cair pouco

Embora os preços dos alimentos devam cair cerca de 11%, em 2023, não é provável que voltem aos níveis pré-pandêmicos, de acordo com Covington, da AgAmerica.

O preço da gasolina vai aumentar

Patrick De Haan, chefe de análise de petróleo da GasBuddy, disse que o preço do combustível provavelmente permanecerá alto”. Além disso, deverá aumentar ainda mais no inverno, já que o diesel e o óleo de aquecimento são essencialmente o mesmo produto, mantendo a demanda elevada.

A transição para as energias renováveis

O aspecto positivo da guerra na Ucrânia é que a crise energética impulsionou a procura por energias renováveis. As nações se vêem obrigadas a produzir energia de forma mais eficiente e, sobretudo, dentro das fronteiras nacionais, reduzindo a dependência de outros países.

Crescimento da energia solar

A BDO Global prevê que a geração de energia solar continuará a crescer nos próximos anos, superando um terawatt (um trilhão de watts) de energia, até 2023.

Investimento alto em tecnologia climática

Além disso, a BDO Global prevê um investimento privado mundial de 600 bilhões de dólares em tecnologia climática, até 2023. O objetivo é investir em processos, produtos ou serviços que reduzma os impactos ambientais negativos.

Uma recessão para muitas pessoas

A notícias sobre o alto investimento em energias renováveis, no entanto, são ofuscadas pelas análises sobre a economia mundial. O Fundo Monetário Internacional alertou: “O pior ainda está por vir. Para muitas pessoas, 2023 será um ano de recessão”.

Crescimento econômico lento

Enquanto alguns especialistas expressam temores de uma recessão mundial, outros são menos pessimistas. Mesmo assim, todos concordam que o crescimento global diminuirá ainda mais em 2023.

Economia frágil devido à guerra Rússia-Ucrânia

A economia “frágil” que enfrentamos hoje é um resultado direto da guerra da Rússia contra a Ucrânia. A crise energética gerada pelo conflito estimulou a inflação em todo o mundo, segundo um comunicado feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE ).

O crescimento econômico depende da economia asiática

A OCDE, ao contrário do FMI, afirmou que o mundo provavelmente evitará a recessão, graças às maiores economias da Ásia: Índia e China.

Economia dos EUA e da Europa desaceleram

O crescimento econômico do próximo ano está nas mãos das principais economias asiáticas, que responderão por quase três quartos da expansão do PIB mundial, enquanto os Estados Unidos e a Europa têm tendência a desacelerar, informou a OCDE.

A política “Zero Covid” da China

Ao mesmo tempo, alguns especialistas apontaram que a rígida política “Zero Covid”, da China, pode ter um enorme impacto na economia de todo o mundo.

Um impacto econômico maior do que a guerra?

Alicia Garcia Herrero, economista-chefe da região Ásia-Pacífico, do banco francês Natixis, argumentou em um artigo, publicado no Asia Times, que a política "zero-Covid" da China poderia ter um impacto econômico ainda mais negativo do que a guerra na Ucrânia.

A economia da China

No artigo, a economista lembra que a China é a segunda maior economia do mundo, 10 vezes maior que a da Rússia.

A China já vê impactos em sua economia

As consequências no próprio crescimento econômico da China já estão presentes, principalmente no setor de serviços. Além disso, a manufatura também sofre graves cortes, já que algumas empresas decidiram fechar suas portas temporariamente.

China é a grande exportadora de bens intermediários do planeta

Garcia Herrero apontou que uma interrupção prolongada da indústria manufatureira da China seria um grande choque para a economia mundial, já que o país exporta até um terço dos bens intermediários do mundo.

Uma recessão inevitável?

Alguns especialistas, como Zanny Minton Beddoes, editor-chefe do The Economist, dizem que, por todos os fatores mencionados, a recessão de 2023 será inevitável.

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