Saiba como será o retorno à Lua!

Para a conquista da Lua
As últimas viagens
O Programa Artemis
Colonização
NASA
O papel da ESA
Alvo: Marte
Pegada feminina
Como funciona?
Artemis I
SLS (Sistema de Lançamento Espacial)
Quando?
CubeSats em órbita
O retorno à Terra
Tripulação especial
Experimento Biológico 01
O espaço profundo
Um novo caminho
Artemis II
Artemis III
O lado escuro da lua
O resto das missões
Lançamentos fracassados
Grandes custos
A grande aventura
O céu nos espera
Para a conquista da Lua

A NASA iniciou o Programa Artemis, que pretende pousar na Lua, em 2025. Embora seja apenas o primeiro passo de uma longa jornada, promete revolucionar a conquista humana fora da Terra. Saiba tudo, na galeria!

Foto: NASA

As últimas viagens

Já faz muito tempo que, em 1969, o ser humano chegou à Lua, com Neil Armstrong e Edwin Aldrin. Graças ao programa Apollo, outros 10 astronautas tiveram o mesmo privilégio. O último homem a pisar na Lua foi Eugene Cernan, em dezembro de 1972.

O Programa Artemis

Agora, o projeto é muito mais ambicioso. Dividido em várias fases, Artemis tem como objetivo final não só voltar à Lua, mas também estabelecer ali uma base permanente e sustentável, tanto na superfície como em sua órbita.

Foto: NASA/Joel Kowsky

Colonização

Trata-se de um projeto totalmente inovador, lançado para "colonizar" a Lua. Isto significa que serão instaladas infraestruturas em solo lunar, fazendo uso de avançadas tecnologias, como os rovers, veículos especializados na exploração de outros planetas e satélites.

Foto: NASA/Laura Sasaninejad

NASA

A iniciativa da NASA também conta com o apoio de outras agências espaciais, como a europeia (ESA), além de inúmeras empresas privadas.

Foto: NASA/Joel Kowsky

O papel da ESA

A ESA (Agência Espacial Europeia) desempenha um papel muito relevante no programa, pois foi responsável pela construção da cápsula Orion, a nave interplanetária que sobrevoará a Lua. Além disso, a ESA fará o monitoramento de seis dos dez CubeSats (satélites) que serão implantados.

Foto: ESA

Alvo: Marte

O objetivo principal não é chegar à Lua, mas convertê-la em uma base, onde será possível preparar futuras missões tripuladas para ir a Marte. A previsão é que o homem pise no planeta vermelho, pela primeira vez, na década de 2030.

Pegada feminina

Antes disso, se tudo der certo na missão Artemis III, será a primeira vez que uma m u l h e r pisará na Lua. A expedição também pretende abarcar uma verdadeira diversidade racial, quebrando a tradicional preponderância do homem branco.

Como funciona?

O programa Artemis é estruturado em uma série de missões, em que cada uma faz parte da logística necessária para concluir o projeto com sucesso.

Foto: NASA

Artemis I

Muito já foi feito pelo programa, mas ainda estamos em sua fase inicial e aguardamos o lançamento da Missão Artemis I. Nela, a espaçonave Orion, não tripulada, será propelida da Terra pelo foguete SLS e atingirá a órbita da Lua, onde passará seis dias.

Foto: NASA

SLS (Sistema de Lançamento Espacial)

O SLS (Space Launch System) é o lançador de foguetes mais poderoso do mundo, medindo 98,3 metros de altura. Ele será responsável pelo lançamento da primeira cápsula Orion e, posteriormente, encarregado de fazer o mesmo com Artemis II.

Foto: NASA/Aubrey Gemignani

Quando?

A Missão Artemis I terá uma duração total de 42 dias, quando regressará novamente ao nosso planeta, depois de lançar as bases para o que será a Missão Artemis II. Esta segunda viagem contará com uma tripulação humana e está prevista para 2024.

Foto: NASA/Cory Houston

CubeSats em órbita

Os CubeSats são pequenos satélites que vão girar em torno da Lua, sendo capazes de analisar as condições do solo. Com os dados coletados por eles, será preparada uma base capaz de abrigar vida humana e de onde serão lançados ônibus espaciais a Marte. Ao todo, serão colocados em órbita dez CubeSats.

Foto: NASA

O retorno à Terra

A nave que vai para a Lua está programada para retornar e pousar no Oceano Pacífico, a nordeste do Havaí. Segundo estimativas da NASA, a espaçonave atingiria 40.200 quilômetros por hora, no momento de sua entrada na atmosfera terrestre, tornando-se uma das etapas mais perigosas da missão.

Foto: NASA/Aubrey Gemignani

Tripulação especial

Artemis I ainda não terá uma tripulação humana. Em vez disso, serão enviados três manequins a bordo, Helga, Zohar e Comandante Campos, construídos com materiais que imitam ossos e tecidos humanos, além de sensores capazes de analisar a quantidade de radiação espacial a que serão submetidos.

Foto: NASA/Frank Michaux

Experimento Biológico 01

A missão também inclui uma série de experimentos biológicos, com o objetivo de estudar a reação de determinadas substâncias, quando expostas às condições desta difícil viagem. Assim, o Experimento Biológico 01 da NASA (BioExpt-01) inclui quatro investigações sobre os efeitos do espaço profundo, no que se refere ao valor nutricional de sementes de plantas, reparo do DNA dentro de fungos, adaptação de leveduras e expressão gênica de algas.

O espaço profundo

Com esse experimento, os pesquisadores da NASA poderão entender melhor como essa forma de vida pode prosperar no espaço profundo e como poderia ser útil para a vida, naquele ambiente, ou para futuras missões à Lua ou a Marte.

Um novo caminho

“Esta Missão I realmente fará o que ainda não foi feito, vamos aprender com o desconhecido”, disse Mike Sarafin, gerente da missão Artemis I, na sede da NASA em Washington, e acrescentou, "Isso abrirá o caminho para o próximo voo da Orion."

Foto: NASA/Cory Houston

Artemis II

A missão do Artemis II, prevista para 2024, depende do sucesso do Artemis I . Embora a data tenha sido adiada, de acordo com um relatório do Gabinete do Inspetor Geral da NASA, tudo faz parte do processo, que é longo e trabalhoso. Na segunda missão, a nave contará com quatro astronautas e fará um sobrevoo, no mesmo trajeto da etapa I, feita pela Orion.

Foto: NASA/Isaac Watson

Artemis III

Uma terceira missão está prevista para 2025, quando se espera que o ser humano volte a pisar a superfície lunar. Desta vez, a privilegiada será uma m u l h e r.

Foto: NASA

O lado escuro da lua

Tanto o pouso quanto a construção da base lunar, chamada Lunar Gateway, ocorrerão no polo sul da Lua, em 13 áreas selecionadas para isso. O local é considerado estratégico, porque podem haver enormes reservas de água em forma de gelo.

O resto das missões

As missões que completariam o Programa Artemis seriam o Artemis 4, programado para 2027, até chegar ao Artemis 9, em 2032. Recentemente, duas novas missões logísticas foram anunciadas e seriam realizadas em 2033 e 2034. É claro que as datas podem mudar, já que cada fase depende do sucesso da anterior, podendo haver dois anos de atraso em todas as missões projetadas.

Foto: NASA/Josh Valcarcel

Lançamentos fracassados

De fato, já houve duas primeiras tentativas de lançamento da Missão Artemis I. A primeira foi em 29 de agosto, no Cabo Canaveral, na Flórida (Estados Unidos), e a segunda, no último dia 3 de setembro. Problemas de refrigeração do motor e vazamentos de hidrogênio forçaram a suspensão da decolagem, que agora está marcada para outubro de 2022.

Grandes custos

Quanto aos custos do Projeto Artemis, calcula-se, segundo dados do OIG, que Artemis I sozinho já atingiu um custo de 4 bilhões de euros. No total, com todas as missões incluídas, o custo poderia chegar a 93 bilhões.

Foto: NASA/Joel Kowsky

A grande aventura

“Estamos desenvolvendo tecnologias para conseguir ter presença humana e robótica a 400 mil quilômetros da Terra. Nossa experiência na Lua, nesta década, vai preparar-nos para uma aventura ainda maior no universo: a exploração humana em Marte", disse Kathy Lueders, da NASA.

Foto: NASA

O céu nos espera

Resta saber se teremos sucesso em cada uma das etapas. O humano certamente não vai desistir facilmente desta ambição, tão desejada por cientistas, empresas e nações. Marte nos aguarda!

Foto: NASA/Joel Kowsky

Veja mais!