Seychelles, país com mais vacinados, vive onda de covid-19; entenda!

Um arquipélago paradisíaco onde a covid-19 voltou com força
37% das infecções em pessoas com as duas doses da vacina
Um pico de contágio
Razões para a situação
Uma variante que dribla a imunidade
Casos leves
Quando a
Um pequeno país
Sinais de como será um futuro pós-pandemia
Gibraltar
Brasil como alerta
Seychelles continua a ser um lugar seguro, dizem as autoridades
Hospitalizados
Índia e Seychelles na mira
Imunizar países pobres
O sol vai nascer novamente no paraíso
Um arquipélago paradisíaco onde a covid-19 voltou com força

Mais de 60% da população das ilhas Seychelles, um lugar ensolarado do Oceano Índico, está vacinado contra a covid-19. Apesar disso, nas últimas semanas, houve um grande aumento no número de infecções.

Imagem: Christian Cacciamani / Unsplash

37% das infecções em pessoas com as duas doses da vacina

Este é o número que preocupa os cientistas: 37% das pessoas infectadas por covid-19 nas Seychelles, durante o surto ocorrido entre abril e maio de 2021, já haviam recebido as duas doses da vacina.

Imagem: Sam Moqadam / Unsplash

Um pico de contágio

O pico de contágios ultrapassou mil casos, no dia 13 de maio, mas, felizmente, a curva tem sido descendente desde então. Apesar da melhoria dos números, as Seychelles estão alertas e reforçaram as medidas de segurança e confinamento.

Razões para a situação

Há especialistas que apontam como causa a principal vacina que tem sido aplicada na população: a chinesa Sinopharm. Embora alguns duvidem de sua eficácia, o imunizante é usado em muitas partes do mundo e foi aprovado, oficialmente, pela Organização Mundial de Saúde.

Uma variante que dribla a imunidade

Outra explicação para esta nova onda de contágios estaria relacionada às variantes indiana ou sul-africana, que poderiam ser capazes de esquivar a imunidade oferecida por qualquer vacina atual.

Casos leves

De qualquer forma, as autoridades sanitárias das Seychelles garantem que a vacinação tem funcionado, já que não foi uma explosão de casos graves.

Quando a "imunidade do rebanho" é alcançada?

Há outro fator a ser considerado. Seychelles está perto mas ainda não atingiu a "imunidade de rebanho" ou imunidade de grupo, que corresponde a 70% da população imunizada.

Um pequeno país

O caso das Seychelles é raro, porém preocupante, de acordo com a OMS. Trata-se de um pequeno país com cerca de 100 mil habitantes distribuídos em mais de 100 ilhas. De qualquer forma, é um exemplo atípico para tirar conclusões científicas precipitadas.

Imagem: Alessandro Russo / Unsplash

Sinais de como será um futuro pós-pandemia

As Seychelles podem dar pistas de como será o futuro: uma pandemia controlada, embora com a covid-19 ainda presente. O vírus vai se adaptar e tentar sobreviver, mas, pelo que já é possível ver,  sem causar tantas mortes.

Gibraltar

Já em Gibraltar, território britânico na Península Ibérica, 100% dos habitantes com idade adulta já foram vacinados. O que acontece na região pode indicar à ciência como as novas variantes de covid-19 reagem quando há imunidade de grupo.

Brasil como alerta

Também está o caso do Brasil, onde chegou-se a afirmar que, na cidade de Manaus, a imunidade de grupo havia sido alcançada por contágio em massa. Entretanto, novas ondas de infecções têm provocado centenas de mortes, assim como no resto do país.

Seychelles continua a ser um lugar seguro, dizem as autoridades

Várias restrições nas Seychelles continuam em vigor. O país quer recuperar a calma o mais rápido possível e enviar ao mundo uma mensagem de que é um destino seguro. Um arquipélago que vive do turismo não pode permitir que a pandemia se intensifique.

Imagem: Nenad Radojčić / Unsplash

Hospitalizados

Entre as informações fornecidas pelas autoridades de saúde das Seychelles, insiste-se em que a maioria das pessoas hospitalizadas tinha comorbidades, ou seja, o quadro não é o mesmo de antes das vacinas.

Índia e Seychelles na mira

De qualquer forma, a própria evolução dos casos de covid-19 nestas pequenas ilhas e também na Índia demonstram que ainda não devemos baixar a guarda.

Imunizar países pobres

O que parece claro é que, devido à cultura mundial de permanente mobilidade (para negócios, turismo ou migração), a única forma de deter as ondas de covid-19 é vacinar toda a população do planeta, sem esquecer os países pobres.

O sol vai nascer novamente no paraíso

A comunidade científica está convencida de que, se a imunização em massa avançar ainda mais, o pior da pandemia definitivamente ficará para trás e o sol nascerá novamente no paraíso.

Imagem: Alessandro Russo / Unsplash

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