Soldados norte-coreanos na Rússia aproveitam liberdade digital de uma maneira peculiar
O jornalista do Financial Times, Gideon Rachman, disse em sua conta do X, que os soldados norte-coreanos enviados à Rússia para ajudar o país na guerra da Ucrânia têm se “empanturrado” de material adulto online.
Este comportamento teria uma explicação. “Uma fonte geralmente confiável me disse que eles nunca tiveram acesso irrestrito à internet antes”, escreveu Rachman, segundo a Newsweek.
O acesso à internet na Coreia do Norte é muito limitado, reservado principalmente para propósitos governamentais e estrangeiros. O resto do país usa Kwangmyong, uma rede nacional de intranet.
Já a Rússia, embora tenha algumas restrições ao acesso à internet, é muito mais livre que a Coreia do Norte nesse aspecto, segundo o o site de notícias políticas, Politico.
O Pentágono avisou não pôde confirmar as alegações de que as tropas norte-coreanas estavam se distraindo com "atividades extracurriculares" online, segundo o Politico.
“Agora mesmo, nossa atenção continua é em apoiar a Ucrânia e abordar as preocupações de segurança regional mais significativas”, declarou o Departamento de Defesa dos EUA, conforme citado pelo Politico.
De acordo com a Newsweek, a principal agência de espionagem da Coreia do Sul afirma ter detectado tropas norte-coreanas sendo reunidas pela Frota do Pacífico da Rússia, especificamente perto de Vladivostok.
Enquanto isso, a inteligência de Kiev afirma que há, atualmente, cerca de 10.000 soldados norte-coreanos na Rússia.
Putin e Kim Jong-il reuniram-se, em junho de 2024, e assinaram um acordo que compromete a Coreia do Norte a apoiar a Rússia na invasão da Ucrânia em troca de transferências de tecnologia da Rússia para a Coreia do Norte.
Este acordo prevê, em particular, “assistência mútua em caso de agressão contra uma parte do tratado”, especificou o chefe do Kremlin.
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