Preocupação por superbactéria mutante encontrada no espaço

Bactérias espaciais perigosas
Estudos sobre a bactéria
Mutações
Análise de genes
Treze cepas foram examinadas
A evolução da bactéria no espaço
Condições extremas
A influência das bactérias
Um ecossistema
Enterobacter bugandensis (bactéria)
Bactéria ESKAPE
Infecções
Resistência a medicamentos
Infecções difíceis de tratar
Milhões de mortes
Uso indevido de antibióticos
Bactérias espaciais perigosas
Segundo um artigo publicado, em abril de 2024, na revista científica Microbiome,  uma bactéria mutante e resistente a medicamentos espalhou-se na Estação Espacial Internacional (ISS).
Foto: NASA
Estudos sobre a bactéria

Suas amostras foram coletadas por um grupo de cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que as comparou com suas equivalentes na Terra.

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Mutações

Em comunicado, a NASA explicou que as mutações na bactéria a fizeram operar de maneira distinta das cepas encontradas na Terra.

Análise de genes

A equipe analisou a evolução dos genes essenciais que influenciaram as mudanças na funcionalidade da bactéria.

Treze cepas foram examinadas

Conforme descrito no artigo, os cientistas  examinaram treze cepas diferentes da mesma espécie de bactéria.

A evolução da bactéria no espaço

Os microrganismos adaptaram-se gradualmente às condições espaciais, proliferando com "abundância significativa", concluíram os pesquisadores.

Condições extremas

A NASA explicou que a ISS é um ambiente extremo, caracterizado por microgravidade, radiação e altos níveis de dióxido de carbono, o que exige que microrganismos como bactérias se adaptem para sobreviver.

A influência das bactérias

Além disso, segundo o estudo, as bactérias podem ter permitido a sobrevivência de outros microrganismos a bordo da Estação Espacial Internacional.

Um ecossistema

A equipe destacou que o estudo abriu uma janela para entender "a dinâmica do ecossistema microbiano dentro da ISS".

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Enterobacter bugandensis (bactéria)

De acordo com o artigo, as espécies de bactérias Enterobacter Bugandensis são comuns na Terra. Elas habitam o solo, o esgoto e o trato gastrointestinal humano.

Bactéria ESKAPE

Os pesquisadores identificaram a presença dessas bactérias, pela primeira vez, na ISS, em 2018. A má notícia é que as novas cepas são consistentes com as de bactérias do grupo ESKAPE, conhecido por sua resistência a múltiplos medicamentos.

Infecções

O artigo destacou que as cepas terrestres de E. Bugandensis podem "apresentar características patogênicas, causando diversas infecções", o que representaria um sério risco para os astronautas.

Resistência a medicamentos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a resistência antimicrobiana é uma das principais ameaças à saúde em todo o mundo.

Infecções difíceis de tratar

Isso torna as infecções mais difíceis de tratar e aumenta os riscos de procedimentos médicos comuns, como cirurgias.

Milhões de mortes

Dados da OMS indicam que, em 2019, bactérias resistentes a medicamentos causaram a morte de 1,27 milhão de pessoas e foram indiretamente responsáveis por quase 5 milhões de óbitos em todo o mundo.

Uso indevido de antibióticos

Segundo a OMS, uma das principais razões por trás da resistência antimicrobiana é o uso indevido de antibióticos em pessoas e animais, o que dá às bactérias a chance de evoluir, tornando-se mais resistentes.

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