A superbactéria que pode causar a morte de 40 milhões de pessoas

A crise das superbactérias
Desafio de saúde mundial
Organismos resistentes
Infecções simples tornam-se fatais
Aumento de 70% em mortes diretamente relacionadas à AMR
E as mortes associadas à AMR?
O que diz a OMS?
O que favorece o desenvolvimento de superbactérias?
Um estudo pioneiro
Idosos sofrem mais
A ameaça cresce
Base de dados
Regiões mais afetadas
O cenário pede medidas urgentes
Como salvar vidas
Prevenção e pesquisa
A crise das superbactérias

Um novo estudo estima que, até 2050, cerca de 40 milhões de pessoas poderão morrer devido a infecções resistentes a antibióticos.

Desafio de saúde mundial

As novas estimativas, publicadas na revista The Lancet na última segunda-feira (16), reforçam estudos anteriores ao destacar que a resistência antimicrobiana (AMR) representa um dos principais desafios de saúde global no século XXI.

Siga-nos aqui e verá, a cada dia, conteúdos que lhe interessam!

Organismos resistentes

Superbactérias são cepas de bactérias que se tornaram resistentes aos antibióticos conhecidos, muitas vezes, incluindo os mais modernos.

Infecções simples tornam-se fatais

Isso significa que uma infecção bacteriana aparentemente simples, como uma dor de ouvido, pode se tornar fatal.

Aumento de 70% em mortes diretamente relacionadas à AMR

Em 2021, 1,14 milhão de pessoas morreu diretamente em decorrência da AMR. Agora, os autores do estudo estimam que esse número poderá aumentar em quase 70%, chegando a 1,91 milhão de mortes anuais, até 2050, relatou o Politico.

E as mortes associadas à AMR?

Já as mortes associadas à resistência antimicrobiana poderão chegar a 8,2 milhões anuais em 2050, um aumento de quase 75% em relação às 4,71 milhões de mortes registradas em 2021.

O que diz a OMS?

A Organização Mundial da Saúde classificou a resistência antimicrobiana como "uma das maiores ameaças à saúde pública global e ao desenvolvimento", publicou a CNN.

O que favorece o desenvolvimento de superbactérias?

O surgimento de superbactérias é impulsionado pelo uso excessivo e inadequado de medicamentos antimicrobianos em humanos, animais e plantas, o que favorece a resistência dos patógenos.

Um estudo pioneiro

O estudo é o primeiro a fornecer estimativas globais e regionais de mortalidade por AMR entre 1990 e 2021, além de apresentar previsões sobre o impacto da AMR até 2050, com base no cenário mais provável para o futuro.

Para mais notícias como esta, siga-nos!

Idosos sofrem mais

Os pesquisadores identificaram que, entre 1990 e 2021, as mortes relacionadas à AMR diminuíram mais de 50% em crianças com menos de 5 anos, enquanto aumentaram mais de 80% em adultos com 70 anos ou mais.

 

A ameaça cresce

“Essas descobertas destacam que a resistência antimicrobiana tem sido uma ameaça significativa à saúde global há décadas e que essa ameaça está crescendo”, disse o autor do estudo, Mohsen Naghavi, professor da Universidade de Washington, citado por o Politico.

Base de dados

Para formular essas estimativas, o estudo usou uma base de dados de cerca de 520 milhões de registros individuais de pacientes.

Regiões mais afetadas

Chris Murray, diretor do Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington, disse que as regiões mais impactadas pela AMR são o Sul da Ásia, América Latina, Caribe e África Subsaariana, publicou a CNN.

O cenário pede medidas urgentes

O estudo, realizado pelo Global Research on Antimicrobial Resistance (GRAM) Project, prevê que as mortes por AMR aumentarão constantemente nas próximas décadas, “caso não sejam implementadas medidas de remediação”.

Como salvar vidas

“Entender como as tendências de mortes por AMR mudaram ao longo do tempo e como elas provavelmente mudarão no futuro é vital para tomar decisões informadas que ajudem a salvar vidas”, disse Naghavi, ao Politico.

Prevenção e pesquisa

Como a resistência antimicrobiana varia muito por região e faixa etária, os autores ressaltam que é crucial que as medidas incluam a prevenção de infecções, como a vacinação, o uso adequado de antibióticos na agricultura e em humanos, além da pesquisa de novos antibióticos.

Não fique de fora do que acontece no mundo; siga nosso perfil!

Veja mais!