Trabalhar 4 dias por semana: veja resultado de teste em 70 empresas!
A jornada de trabalho de 40 horas semanais, divididas em 8 horas diárias, está estabelecida, há mais de um século, e há quem a considere distante dos padrões de conciliação da sociedade atual.
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Como possível alternativa, no Reino Unido, foi lançada a iniciativa '4 Day Week Global', na qual 70 empresas têm implementado uma jornada de 32 horas em 4 dias, e mantido o mesmo salário dos trabalhadores.
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Pesquisadores da Universidade de Cambridge, Oxford e Boston College têm acompanhado essa iniciativa que, após quatro meses de aplicação, já apresentam resultados.
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Para começar, 63% das empresas consideram que a transição de 5 para 4 dias de trabalho foi boa ou nada problemática. De fato, 78% dos empregados revelaram estar mais felizes e menos estressados.
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O percentual aumenta para 88% ao qualificar o projeto '4 Day Week Global', indicando que a iniciativa tem funcionado bem.
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Um dos resultados mais relevantes aponta que 86% das empresas manterão a jornada de 4 dias, após o fim do experimento (dezembro de 2022).
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Em termos de produtividade, 49% dos trabalhadores afirmam haver melhorado o seu desempenho, enquanto 46% dizem que o mantiveram. No total, 95% confirmaram a melhora ou estabilidade de seu desempenho, trabalhando 20% menos tempo.
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Maior tempo de descanso, capacidade de conciliação e maior eficiência no trabalho são os resultados mais significativos desta experiência. Mas não são os únicos.
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No nível econômico, segundo a BBC, uma família com dois filhos pouparia em média 3.700 euros por ano (308 euros por mês) com a mudança.
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Com a inflação a atingir o bolso das famílias em muitos países, a jornada de trabalho de 4 dias poderia ser uma das soluções mais eficientes para melhorar a situação econômica dos cidadãos.
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Por outro lado, o '4 Day Week Global' também mostra que trabalhar um dia a menos reduziria a pegada de carbono, no Reino Unido, em 127 milhões de toneladas por ano, o que equivale a tirar 27 milhões de veículos de circulação.
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Mas nem tudo foram boas notícias. As empresas mais antigas do projeto confessam suas dificuldades de adaptação à nova jornada de trabalho. Sistemas inflexíveis e desatualizados, que exigem cobertura 24 horas por dia, os 7 dias da semana, dificultam sua implementação.
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Apesar dos casos excepcionais, os resultados positivos poderiam levar ao início de uma mudança no sistema trabalhista atual no curto/médio prazo. O projeto '4 Day Week Global' também foi aplicado na Irlanda, Estados Unidos e Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Israel.
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A Islândia, onde as leis já incluem uma jornada de trabalho de 35 a 36 horas semanais, caminha para uma jornada de trabalho de 4 dias.
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Diferente é o caso da Bélgica, onde pretende-se passar a jornada de 5 para 4 dias de trabalho, contanto que as 40 horas semanais sejam realizadas neste período, conforme coletado pelo 'De Standaard'.
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Na Bélgica, existe a opção de trabalhar mais de 40 horas durante uma semana para compensar dias livres na próxima. O contrário do que propõe o '4 Day Week Global'.
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Por sua vez, nos Países Baixos a empresa Dell permite que os trabalhadores reduzam a jornada de trabalho de 40 para 32 horas semanais, mas 20% de seus salários são cortados, de acordo com The Register.
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Já a Canon implementou a redução da jornada de trabalho sem tocar no salário dos funcionários.
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