Zelândia, o continente submerso descoberto pelos cientistas
Um novo continente subaquático, a Zelândia, foi redescoberto, recentemente, por cientistas da Austrália e da Nova Zelândia.
Na verdade, trata-se um grupo de ilhas semelhantes às que compõem a Nova Zelândia, com uma extensão de pouco menos que a metade do Brasil.
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Acredita-se que a Zelândia venha do antigo supercontinente Gondwana, que cobria grande parte do hemisfério sul do nosso planeta, há várias centenas de milhões de anos.
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Como indica um relatório da BBC, as dimensões deste continente submerso são impressionantes, com 4,9 milhões de quilômetros quadrados.
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A Zelândia tem aproximadamente o tamanho da Índia, conforme especificado por outra equipe de cientistas, que afirma ter identificado o continente, pela primeira vez, em 2017, informou o Ouest France.
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A terra da Zelândia, provavelmente, fazia parte de uma vasta área acima do nível do mar. Hoje, no entanto, 95% da sua superfície está submersa.
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Seria uma grande ilha ou um continente? Como salienta o Times of India, não existe um parâmetro geológico para estabelecer um limite preciso entre um termo ou outro, então, o debate está em aberto.
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Apesar da proximidade da Zelândia com a Austrália, os cientistas acreditam que os dois grupos sejam distintos, embora o termo 'Australásia' seja, por vezes, usado para se referir a toda a área terrestre do sudoeste do Pacífico.
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Os geocientistas conseguiram produzir um mapeamento detalhado da Zelândia, que revelou a localização da atividade vulcânica e forneceu informações importantes sobre a estrutura do continente.
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Para fazer esse mapeamento, os pesquisadores coletaram amostras geológicas da massa terrestre submersa no oceano.
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Como observou a revista Slate, foi descoberto um verdadeiro tesouro no local: “uma mistura de diferentes tipos de arenito, basalto e calcário".
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Foi a datação destas amostras e o exame das suas anomalias magnéticas que permitiram aos cientistas realizar o valioso mapeamento da Zelândia.
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A explicação mais provável é que o alongamento de Gondwana tenha rachado as suas placas tectônicas, permitindo a passagem da água dos oceanos.
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O desprendimento da Antártica teria afinado gradualmente a crosta da Zelândia, até que ela ficasse completamente submersa.
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Para os cientistas, as descobertas na Zelândia podem proporcionar uma melhor compreensão de por que a crosta terrestre se tornou tão fina e por que se esticou tanto.
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A verdade é que não sabemos se há mais continentes submersos, pois conhecemos muito pouco sobre as profundezas dos oceanos, devido à dificuldade de acessar a um ambiente tão adverso. Por isso, a recente descoberta é tão valiosa!
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