Uma lua de Saturno contém todos os elementos necessários para a vida

Uma descoberta promissosra
Estamos sozinhos?
A sexta maior lua de Saturno
A vida em outros corpos celestes
Cinco elementos necessários para a vida
Sustentando a vida em Encélado
A última peça
Rica em matéria orgânica
Fósforo era o ingrediente que faltava
Missão Cassini da NASA
Analisador de poeira cósmica da Cassini
A pesquisa anterior não era clara
Essencial para a vida na Terra
E os oceanos de outros planetas?
Afinal, há vida em Encédalo?
Não sabemos se a lua é habitada
Uma descoberta promissosra

Um dos principais elementos necessários para que a vida prospere foi encontrado escondido em nosso sistema solar.

Estamos sozinhos?

Sempre foi difícil saber se há vida fora da Terra, mas responder a essa pergunta ficou muito mais fácil, depois que o fósforo foi detectado em uma distante lua de Saturno.

A sexta maior lua de Saturno

Encélado é a sexta maior lua do planeta gigante gasoso e a mais interessante entre elas, pois abriga um enorme oceano nas profundezas da sua espessa crosta gelada.

A vida em outros corpos celestes

A lua oceânica de Encélado tem sido uma das melhores candidatas a abrigar vida, por causa dos elementos encontrados em sua reveladora superfície.

Cinco elementos necessários para a vida

A Smithsonian Magazine observou que cinco dos seis elementos necessários para sustentar a vida foram encontrados em luas oceânicas geladas.

Sustentando a vida em Encélado

O cientista planetário Frank Postberg revelou a detecção da última peça necessária para afirmar que possa haver vida em Encélado. Postberg é da Universidade Livre de Berlim e co-autor do novo estudo publicado na Nature.

A última peça

“Esta foi basicamente a última peça necessária para considerar o oceano de Encélado habitável, sem dúvida”, explicou Frank Postberg a Becky Ferreira.

Rica em matéria orgânica

De acordo com o cientista, Encélado é rica em material orgânico, o que significa que a probabilidade de haver vida no fundo do oceano gelado da lua já era muito alta, mesmo antes da nova descoberta.

Fósforo era o ingrediente que faltava

Mas faltava um elemento crítico para garantir a possibilidade de haver vida naquele ambiente. “O ingrediente que faltava era o fósforo”, disse Postberg.

Missão Cassini da NASA

Para afirmar isso, os pesquisadores usaram dados da Missão Cassini da NASA, que estudou Saturno e sua lua oceânica de Encélado, entre 2004 e 2017, de acordo com um relatório da CNN.

Analisador de poeira cósmica da Cassini

O Analisador de Poeira Cósmica da Cassini descobriu todos os elementos necessários para fomentar a vida, e os autores do estudo encontraram fósforo na forma de fosfatos gelados em grãos de sal, que foram ejetados para o espaço a partir de Encédalo.

A pesquisa anterior não era clara

Pesquisas anteriores não mediam se os oceanos ocultos em Encélado continham fósforo, mas "as medidas de Cassini não deixam dúvidas de que quantidades consideráveis dessa substância estão presentes na água do oceano”, disse Postberg, em um comunicado citado pela CNN.

Essencial para a vida na Terra

“O fósforo na forma de fosfato é vital para toda a vida na Terra. Ele é essencial para a criação de DNA e RNA, membranas celulares e ATP (o portador de energia universal nas células). A vida como a conhecemos simplesmente não existiria sem fosfatos", disse Postberg.

E os oceanos de outros planetas?

A Smithsonian Magazine apontou que o fósforo é o décimo segundo elemento mais abundante na Terra, mas os autores do estudo afirmam que ele nunca havia sido detectado em oceanos de outros planetas.

Afinal, há vida em Encédalo?

No entanto, apesar de toda a empolgação em torno da descoberta, Postberg alertou que não devemos ficar tão animados, pois a presença de fósforo em Encélado não significa que contenha vida.

Não sabemos se a lua é habitada

“Ainda não sabemos se este lugar habitável é realmente habitado. Mas certamente vale a pena ficar de olho”, conclui o cientista. Atualmente, não há missões planejadas ir a Encédalo, embora exista uma proposta para visitá-la até 2050.

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