Uso de computador afeta desempenho íntimo dos homens, diz estudo

Aqui está o que sabemos
Descobertas muito preocupantes
Disfunção erétil
A causa do problema
Uso de computador e hormônios
Outras atividades de lazer não influenciam nestes hormônios
É preciso pesquisar mais
Sem ligações à saúde mental
Problemas psicológicos não devem ser subestimados
Comportamento sedentário está ligado à função erétil
Exercício pode remediar problema
Um estudo complicado
Um estilo de vida sedentário faz mal
Homens preocupados devem ser ativos
O exercício regular é a solução
Detalhes sobre o estudo
Aqui está o que sabemos

Passar muito tempo na frente da tela do computador pode ser a razão pela qual alguns homens têm visto seu desempenho na cama afetado.

Descobertas muito preocupantes

Pelo menos é o que sugere um novo estudo publicado na revista Andrology, em que mais de 200 mil homens foram analisados.

Disfunção erétil

Os pesquisadores previram que para cada 1,2 horas passadas olhando para uma tela de computador, os homens tinham uma chance 3,57 vezes maior de desenvolver disfunção erétil.

Foto de Deon Black no Unsplash

A causa do problema

Segundo o The Independent, o estudo descobriu que o lazer de longo prazo está associado a níveis mais baixos de um hormônio essencial nos homens, que estimula a produção de espermatozoides e faz com que seu membro s e x u a l fique rígido.

Uso de computador e hormônios

“O uso prolongado do computador para lazer aumentou a probabilidade de desenvolver disfunção erétil, que pode estar associada a níveis mais baixos de hormônio folículo-estimulante”, diz o estudo.

Outras atividades de lazer não influenciam nestes hormônios

Os pesquisadores descobriram também que outras atividades de lazer envolvendo o ato de sentar-se, como dirigir ou assistir televisão, não tinham o mesmo efeito sobre os níveis de hormônio folículo-estimulante.

Foto de Mollie Sivaram no Unsplash

É preciso pesquisar mais

Por outro lado, os autores do estudo alertam que "uma associação causal definitiva precisa ser estabelecida por mais pesquisas”.

Sem ligações à saúde mental

Curiosamente, o estudo não foi capaz de vincular o uso do computador a problemas de saúde mental, como depressão ou ansiedade.

Foto de DESIGNECOLOGIST no Unsplash

Problemas psicológicos não devem ser subestimados

De qualquer forma, o estudo afirma que o papel dos problemas psicológicos na disfunção erétil não deve ser subestimado.

Foto de Eddy Billard no Unsplash

Comportamento sedentário está ligado à função erétil

“Embora o mecanismo específico da disfunção erétil causada pelo uso do computador não tenha sido esclarecido no presente estudo, o dano do comportamento sedentário à função erétil parece ser claro”, diz o estudo, de acordo com o The Independent.

Foto de Ben White no Unsplash

Exercício pode remediar problema

A boa notícia é que, ainda segundo o estudo, a atividade física moderada pode ajudar a corrigir a disfunção, assim como outras pesquisas demonstraram.

Foto de Jenny Hill no Unsplash

Um estudo complicado

Allen Pacey, professor de andrologia na Universidade de Manchester, chamou a pesquisa de “bastante interessante, mas complicada”, de acordo com o The Independent. Ele acrescentou que o estudo não explica completamente o que está por trás da queda nos níveis hormonais.

Foto de Christian Erfurt no Unsplash

Um estilo de vida sedentário faz mal

E continuou: “Já sabemos, há algum tempo, que os homens que têm um estilo de vida sedentário podem ter uma maior incidência de disfunção erétil, mas não sabemos ao certo o porquê”.

Homens preocupados devem ser ativos

Pacey disse ainda que, segundo a nova pesquisa, os homens que estão preocupados com a disfunção erétil deveriam passar menos tempo em seus computadores e mais tempo sendo fisicamente ativos.

Foto de Bruce Mars no Unsplash

O exercício regular é a solução

“Estudos já demonstraram que o exercício regular pode melhorar a função erétil. É claro que, se o problema persistir, os homens devem consultar o médico, que poderá oferecer uma gama de soluções para tentar ajudar”, explica.

Foto: Unsplash

Detalhes sobre o estudo

Os indivíduos analisados tinham entre 40 e 60 anos de idade e faziam parte do UK Biobank, um banco de dados de pesquisa biomédica em grande escala que contém informações genéticas, de estilo de vida e de saúde de 500 mil participantes do Reino Unido, de acordo com o site do projeto.

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