A grave acusação contra o governo do México que abala o país
No final de julho, o ex-vice-diretor do FBI, Chris Swecker, declarou algo chocante em uma entrevista à NewsNation: “O governo mexicano é cúmplice dos cartéis, não tenho dúvidas”.
De acordo com El Universal, Swecker (foto), na ocasião, falava sobre as prisões de Ismael “El Mayo” Zambada, cofundador do Cartel de Sinaloa, e de Joaquín Guzmán López, um dos filhos de Joaquín “El Chapo” Guzmán.
Swecker disse: "Qualquer pessoa que tenha perseguido crimes relacionados a substâncias ilegais durante tanto tempo quanto eu na fronteira e em Miami, quando toda a ação acontecia no sul da Flórida, sabe que a razão pela qual toda a atividade foi para o México é porque você pode corromper o governo mexicano e estabelecer rotas de tráfico sem ninguém incomodar."
Segundo o Infobae, Swecker afirmou que os cartéis de drogas operam comprando “de autoridades federais, presidentes municipais, policiais, servidores públicos e até mesmo de pessoas de alto escalão”.
Para o ex-vice-diretor da Divisão de Investigação Criminal do FBI, a questão não é “se o governo está ajudando [os cartéis]”. “Eles [membros dos governos] fazem parte dos cartéis”, afirmou.
Swecker também acredita que as coisas no México podem piorar depois das prisões de Ismael “El Mayo” Zambada, cofundador do Cartel de Sinaloa, e de Joaquín Guzmán López, um dos filhos de Joaquín “El Chapo” Guzmán.
“Normalmente quando você faz prisões como essas, de alto nível, um dos grandes líderes do Cartel de Sinaloa, a organização de El Chapo, as coisas tendem a ficar ainda mais violentas, e a violência é a norma no México”, analisou Swecker, de acordo com o Infobae.
E continuou: “Quando você remove os líderes do cartel, outros líderes começam a comprar poder, os rivais começam a se mover e as coisas começam a ficar extremamente sangrentas”.
"El Mayo" e Joaquín Guzman López foram detidos pelas autoridades norte-americanas em El Paso, Texas. Os dois enfrentam acusações de dirigir operações criminosas para o Cartel de Sinaloa, uma das organizações de tráfico de drogas mais poderosas do mundo.
Segundo o Infobae, a conferência matinal do Palácio Nacional, Rosa Icela Rodríguez, Secretária de Segurança e Proteção ao Cidadão, declarou que o Governo do México não participou nas prisões, mas que continuará a colaborar com o Governo dos Estados Unidos.
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