Assim será a Nova Rota da Seda que o Brasil poderia participar

Aproximação Brasil e China
Projeto de infraestrutura
Ligar a Ásia ao resto do mundo
Inventimento trilionário
21 mil projetos
Uma iniciativa gigantesca
América Latina
Porto de Chancay
Facilitando o transporte de produtos
O convite para que o Brasil participe da iniciativa
Brasil resiste
Brasil não teria tantas vantagens
Brasil negocia de forma cautelosa
Os acordos assinados entre Brasil e China
Investimento chinês no Brasil
A fala de Lula após assinar o acordo
Aproximação Brasil e China

Ao longo de 2024, tem sido discutida a possível adesão do Brasil à chamada Nova Rota da Seda chinesa. No entanto, apesar das negociações, a visita do líder chinês Xi Jinping ao Brasil, em 20 de novembro, encerrou-se sem a formalização da entrada na iniciativa.

Projeto de infraestrutura

Criada em 2013 pela China, a 'Belt and Road Initiative', como é chamada em inglês, é um ambicioso projeto de infraestrutura, que visa aumentar a influência chinesa em todo o planeta.

Ligar a Ásia ao resto do mundo

A iniciativa foi planejada para ligar a Ásia à Europa e, posteriormente, expandir-se para a África, Oceania e América Latina, informou a BBC.

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Inventimento trilionário

Com um aporte estimado entre 890 bilhões e 1 trilhão de dólares (em escala americana), o projeto abrange a construção de portos, ferrovias, rodovias e oleodutos.

 

21 mil projetos

Central na política externa de Xi Jinping, a Nova Rota da Seda, como ficou conhecida, ou Cinturão e Rota, tradução direta do inglês, impulsiona e viabiliza cerca de 21 mil projetos de infraestrutura em diversas partes do mundo, relatou o site UOL.

Uma iniciativa gigantesca

De acordo com a BBC, o projeto já reúne 147 países que aderiram formalmente ou demonstraram interesse, abrangendo cerca de dois terços da população mundial e 40% do PIB global.

Foto: Unsplash - Christian Lue

América Latina

Na América Latina, aproximadamente 20 países integram a iniciativa, incluindo a Argentina, que formalizou sua adesão em 2022.

Porto de Chancay

Recentemente, houve a inauguração do megaporto de Chancay, no Peru, considerado o maior projeto chinês na região. Como parte da Nova Rota da Seda, o porto busca facilitar o comércio entre a América do Sul e a China, atuando como um hub para exportações regionais, relatou a Deutsche Welle.

Facilitando o transporte de produtos

Neste sentido, o projeto pode reduzir em até um terço o tempo de transporte de produtos agrícolas do Brasil à China, sendo bem recebido por setores que dependem desse mercado.

O convite para que o Brasil participe da iniciativa

O convite da China para que o Brasil aderisse à Nova Rota da Seda recebeu apoio do Palácio do Planalto e de ministérios como a Casa Civil e a Agricultura.

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Brasil resiste

No entanto, enfrenta forte resistência do Itamaraty, que vê na iniciativa uma possível dimunuição do Brasil no cenário internacional, considerando que os países participantes, em sua maioria, possuem economias menores que a brasileira, afirmou Julia Thomson, da consultoria Eurasia, citada pela Deutsche Welle.

Brasil não teria tantas vantagens

De acordo com o mesmo veículo, Ana Tereza Marra, professora de relações internacionais da UFABC, apontou que a adesão à Nova Rota da Seda gerou dúvidas sobre suas vantagens práticas para o Brasil.

Brasil negocia de forma cautelosa

Segundo a especialista, o modelo econômico entre o Brasil e a China já se assemelha ao da iniciativa, tornando a entrada mais simbólica do que vantajosa do ponto de vista diplomático.

Os acordos assinados entre Brasil e China

Mesmo sem aderir formalmente à iniciativa, os líderes Lula e Xi Jinping assinaram 37 acordos. O documento estabelece um plano de cooperação para alinhar políticas brasileiras, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Nova Indústria Brasil, em sinergia com a Nova Rota da Seda, informou o UOL.

Investimento chinês no Brasil

A China é um dos maiores investidores diretos no Brasil, com 1,73 bilhão de dólares (em escala americana) investidos em 2023, um aumento de 33% em relação a 2022. Desde 2007, o país já destinou 72 bilhões de dólares ao Brasil, segundo o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), publicou a BBC.

A fala de Lula após assinar o acordo

"Empresas chinesas vêm participando de licitações de projetos de infraestrutura e têm sido parceiras em empreendimentos como a construção de usinas hidrelétricas e ferrovias. Isso representa emprego, renda e sustentabilidade para o Brasil", disse Lula, citado pelo site UOL.

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