A sonda espacial Parker que tenta resolver o maior mistério do Sol

Decifrando os segredos do Sol
O que é a c o r o a solar?
Investigando diferenças de temperatura
Quão quentes são a fotosfera e a c o r o a?
“É como acender uma lâmpada”
O que sabemos
Especulação científica
Uma descoberta monumental
Explicando os ziguezagues
Criando torções gigantescas
As curvas são sinuosas
Também explica fenômenos na Terra
Por que esta pesquisa é importante
Ajudando a humanidade a se planejar para tempestades solares
A missão da sonda espacial Parker
Uma sonda espacial resiliente e útil
Decifrando os segredos do Sol

Desde o ano 2018, a NASA mantém no espaço a Parker Space Probe, com o objetivo de entender melhor um aspecto do Sol que ainda intriga os pesquisadores: sua c o r o a. 

O que é a c o r o a solar?

A c o r o a solar é a região mais externa do nosso Sol e é difícil de ser vista sem a ajuda de instrumentos, a não ser durante um eclipse total.

Investigando diferenças de temperatura

A Sonda Espacial Parker foi projetada para investigar a diferença de temperatura entre a fotosfera do Sol (a grande parte amarela que podemos ver) e sua c o r o a, que é muito mais quente que a fotosfera.

Quão quentes são a fotosfera e a c o r o a?

De acordo com a EarthSky, a parte visível do Sol tem em torno de 6.000 graus Celsius, enquanto a c o r o a solar atinge temperaturas que chegam a 1.000.000 graus Celsius ou mais.

“É como acender uma lâmpada”

“É como acender uma lâmpada, e a lâmpada está quente ao toque, mas o ar ao redor dela está mil vezes mais quente”, explica o Space.com. O fato é que os pesquisadores não têm ideia do porquê desta enorme disparidade.

O que sabemos

O que sabemos é que a c o r o a solar não pode ser aquecida por um processo normal de transferência de calor, pois isso acabaria v i o l a n d o a segunda lei da termodinâmica. 

Especulação científica

Por muito tempo, especulou-se que a c o r o a estava a ser aquecida por um processo que envolvia os campos magnéticos do Sol. Embora essa teoria ainda precise ser provada, faz sentido.

Uma descoberta monumental

Durante seu sexto sobrevoo pelo Sol, a Sonda Espacial Parker descobriu estranhas mudanças no campo magnético do Sol à medida que se aproximava da estrela. Essas mudanças, mais tarde, passaram a ser chamadas de ziguezagues e poderiam explicar a diferença de temperatura entre a fotosfera e a c o r o a.

Crédito da foto: Wiki Commons Por NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben, Domínio Público

Explicando os ziguezagues

“Um retorno começa na turbulenta fotosfera, onde plumas de plasma constantemente sobem para a superfície e deslizam de volta para baixo. Às vezes, regiões de intensa energia magnética podem se formar, onde muitas linhas de campo se enredam umas nas outras”, observou o Space.com.

Criando torções gigantescas

O site especializado acrescentou: “Alguns desses campos são retos, apontando para longe do sol. Outros retornam à superfície no formato de uma ferradura gigante”. Quando esses campos se chocam, eles podem se desconectar e se reconectar, criando torções gigantescas.

Crédito da foto: Wiki Commons Por NASA Goddard Space Flight Center de Greenbelt, domínio público

As curvas são sinuosas

A torção nos campos magnéticos é o que causa o retorno, e esse processo pode levar uma quantidade imensa de energia para ser entregue à c o r o a, acreditam os astrômos.

Crédito da foto: Wiki Commons Por Goddard Space Flight Center/Conceptual Image Lab/Adriana Manrique Gutierrez, Domínio Público

Também explica fenômenos na Terra

A descoberta também é importante para nos ajudar a entender os fenômenos na Terra.

Por que esta pesquisa é importante

Os campos magnéticos do Sol desempenham um papel importante no clima espacial. Tempestades solares afetam satélites, voos espaciais e redes de energia em todo o mundo.

Ajudando a humanidade a se planejar para tempestades solares

“Quanto mais entendermos sobre o papel complexo dos campos magnéticos em todas as regiões do sol, melhor poderemos prever e planejar tempestades solares de todos os tipos”, explicou o Space.com.

A missão da sonda espacial Parker

A Sonda Espacial Parker completará 24 órbitas do Sol antes de sua missão terminar e já voou sete vezes mais perto do Sol do que qualquer outra nave espacial anterior, de acordo com a NASA.

Crédito da foto: Wiki Commons Por NASA/Naval Research Laboratory/Parker Solar Probe, Domínio Público

Uma sonda espacial resiliente e útil

Em sua maior aproximação, a Sonda Espacial Parker chegará a 6,2 milhões de quilômetros do Sol, já que é capaz de suportar temperaturas de mais de 1.377 graus Celsius.

Crédito da foto: Wiki Commons Por NASA / JPL, Domínio Público

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