A surpreendente nova descoberta sobre a civilização viking

Uma descoberta surpreendente
Uma inscrição com referência a Odin, deus Nórdico
Uma prova contundente
Bem preservada
Mas quem foi Odin?
O que era a peça encontrada?
A peça estava enterrada
Tesouro
Uma inscrições antiga e minuciosa
O campo de estudo de Lisbeth M. Imer
Novos caminhos para a investigação de peças antigas
Por que as peças foram enterradas?
Um recurso importante para entender nosso passado
Uma inscrição incrível
Decifrar o passado
Krister Vasshus
Descoberto em 2020
A referência mais antiga a Odin
Mais conhecimento sobre o passado
Cultura e religião Viking
Do passado ao presente com os Vikings
Uma descoberta surpreendente

De acordo com cientistas escandinavos, inscrições decifradas em uma peça de joalheria medieval podem mudar tudo o que sabemos sobre os vikings.

Uma inscrição com referência a Odin, deus Nórdico

Trata-se de uma bracteata (medalha) dourada onde é possível ver que Odin era uma divindade adorada muito antes do que se acreditava anteriormente.

Foto do Twitter @SimonCoupland

Uma prova contundente

“Esta é a prova cabal da presença de Odin na Escandinávia, já no século V”, disse Simon Nygaard, Professor Associado de Religião Pré-Cristã Nórdica, da Universidade de Aarhus, à NBC News.

Bem preservada

“No sentido próprio da palavra, é histórico”, completou, mencionando que a boa preservação da inscrição de Odin é espetacular.

Foto: Arnold Mikkelsen, Museu Nacional da Dinamarca, Comunicado à Imprensa.

Mas quem foi Odin?

Odin foi um dos principais deuses da mitologia nórdica, importante para várias sociedades e culturas em todo o norte da Europa, na era pré-cristã.

O que era a peça encontrada?

Os deuses são frequentemente simbolizados em bracteatas, que eram peças finas de joias unilaterais, usadas como uma medalha, durante a Idade do Ferro germânica.

Foto de @AlisonFisk Imagem: British Museum (1984,1101.1)

A peça estava enterrada

A bracteata examinada por Nygaard traz uma inscrição que diz: "Ele é o homem de Odin".

Foto: Arnold Mikkelsen, Museu Nacional da Dinamarca, Comunicado à Imprensa.

Tesouro

A relíquia estava enterrada com outros ítens de um tesouro, incluindo moedas romanas, grandes medalhões e alguns pires, de acordo com o The Guardian.

Uma inscrições antiga e minuciosa

“É uma das inscrições rúnicas mais bem executadas que já vi”, disse Lisbeth Imer, pesquisadora Sênior do Museu Nacional da Dinamarca, em Copenhague.

Foto por Twitter @lisbethimer

O campo de estudo de Lisbeth M. Imer

Imer é pesquisadora de inscrições históricas (runas e letras romanas) na Escandinávia, com especial interesse na utilização da escrita em sociedades pré-históricas.

Foto: Unsplash/ guillaume briard

Novos caminhos para a investigação de peças antigas

"Esse tipo de mitologia pode levar-nos mais longe e fazer-nos investigar novamente todas as outras 200 inscrições em bracteatas, que temos em nosso acervo", acrescentou Imer.

Foto por Twitter @lisbethimer

Por que as peças foram enterradas?

Os especialistas acreditam que a bracteata e os outros tesouros podem ter sido enterrados por dois motivos. A primeira hipótese leva a crer que foram soterrados em um tributo aos deuses, já a segunda diz que a intenção era escondê-los de povos inimigos.

Um recurso importante para entender nosso passado

As inscrições rúnicas são um recurso extremamente importante para os pesquisadores, não apenas por sua raridade, mas também por sua capacidade de ajudar-nos a entender melhor o passado dos vikings.

Uma inscrição incrível

Citado pelo The Guardian, o pesquisador Krister Vasshus, especialista em línguas antigas, disse que se trata de um acontecimento incrível, pois é muito raro encontrar este tipo de inscrição, com detalhes claros e traços tão bem conservados.

Foto por Twitter @KristerVasshus

Decifrar o passado

“Isso nos dá algumas informações bastante interessantes sobre a religião no passado, revelando também algo sobre esta sociedade longínqua”, acrescentou Vasshus.

Foto por Twitter @lisbethimer

Krister Vasshus

Mediador e divulgador científico, Vasshus é membro da Universidade de Bergen, no Instituto de estudos linguísticos, literários e estéticos. Além disso, é pesquisador da onomástica, ciência que estuda a etimologia e as transformações de nomes próprios.

Foto: Unsplash/ filiz mehmed

Descoberto em 2020

A bracteata dourado com a inscrição do deus Odin, do século V, foi descoberta em Vindelev, na Dinamarca, em 2020, mas somente foi examinada por cientistas no início de 2023.

A referência mais antiga a Odin

Antes da descoberta da Vindelev, a mais antiga referência conhecida a Odin tinha sido encontrada num b r o c h e germânico, do século VI, de acordo com Patrick Smith e Henry Austin.

Mais conhecimento sobre o passado

Além de surpresos, os pesquisadores ficaram muito satisfeitos com o que encontraram. Simon Nygaard disse à NBC News que a descoberta amplia o conhecimento científico sobre o passado e que todos os envolvidos estão muito entusiasmados com isso.

Cultura e religião Viking

Os cavalheiros Vikings tinham uma cultura de caráter colonizador e veneravam deuses com diversos atributos e personalidades. Com base na inscrição do deus Odin e em algumas pedras rúnicas, os pesquisadores observaram detalhes que sugerem que os Vikings atribuíam aos deuses algumas características humanas.

Do passado ao presente com os Vikings

Somada às informações anteriores, a descoberta permitirá detalhar ainda mais as crenças existentes na Era Viking, vivida entre 790 e 1066, para entender como se comportavam os homens daquela época.

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