Alerta mundial por casos graves de hepatite infantil

OMS atenta
Poucos casos, mas preocupantes
Quem é afetado?
Países com casos
Gravidade
Nada a ver com vacinas
Um novo adenovírus?
F41
Novo adenovírus ou velho adenovírus em novas circunstâncias?
Possível conexão com o coronavírus
Suposição
O que fazer contra esta hepatite?
Sintomas
Sintomas gastrointestinais particularmente graves
Prevenção
Tratamentos funcionam
Sem conexão geográfica
OMS atenta

A Organização Mundial da Saúde comunica: uma hepatite de origem desconhecida que afeta crianças (e até adolescentes) foi detectada em vários países.

Poucos casos, mas preocupantes

No momento, existem poucos casos relatados pela OMS: cerca de 196 em todo o mundo. A preocupação deve-se ao fato de tratar-se de uma hepatite muito agressiva.

Imagem: Camilo Jimenez / Unsplash

Quem é afetado?

Aproximadamente 10% dos pacientes precisaram de transplante de fígado. A doença tem afetado pessoas com idades entre um mês e 16 anos.

Países com casos

O maior número de casos ocorreu no Reino Unido, mas também foram registradas infecções na Espanha, Israel, Estados Unidos, Dinamarca e Irlanda, segundo dados da OMS.

Gravidade

No momento, a OMS relata uma morte por esse tipo de hepatite, mas alerta para sua gravidade em outros casos.

Imagem: Piron Guillaume/Unsplash

Nada a ver com vacinas

A OMS já teve que desmentir a falsa notícia de que essa hepatite era causada pela vacina contra a covid-19. De fato, crianças infectadas nem sequer haviam recebido o imunizante.

Um novo adenovírus?

Os especialistas tentam descobrir se estamos lidando com um novo tipo de adenovírus que cria uma hepatite totalmente nova. Nem a OMS nem os cientistas têm uma resposta clara, no momento.

F41

Em muitos casos, parece haver sido encontrada uma variante do adenovírus chamada F4. Mas nunca este subtipo de adenovírus causou efeitos tão graves.

Novo adenovírus ou velho adenovírus em novas circunstâncias?

Assim, um novo subtipo de adenovírus poderia ter surgido, ou, talvez, trate-se de uma reação mais potente a um adenovírus existente. Neste caso, a pandemia sim poderia estar por trás.

Imagem: De http://phil.cdc.gov/PHIL_Images/08101998/00042/B82-0142_lores.jpg, Domínio Público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=814098

"Desacostumados" ao vírus da hepatite

De acordo com a BBC, o serviço de saúde britânico estuda a possiblidade do impacto desta hepatite em bebês estar relacionado com o fato deles não terem entrado em contato com nenhum patógeno, durante o confinamento.

 

Imagem: Oxana Melis / Unsplash

Possível conexão com o coronavírus

Por outro lado, alguns médicos em Israel (o terceiro país do mundo em número de casos) suspeitam que a covid-19 possa estar por trás dessa hepatite agressiva.

Suposição

O pediatra Yael Mozer-Glassberg disse a Hareetz: “O denominador comum encontrado em todos os casos é que todos contraíram o coronavírus cerca de três meses e meio antes da infecção aparecer”.

O que fazer contra esta hepatite?

O importante, agora, é dar atenção especial à criança se virmos algum sintoma que possa levar ao diagnóstico de hepatite. Quanto mais cedo procurarmos um médico, melhor.

Imagem: Kelli McClintock/Unsplash

Sintomas

Um mal-estar geral, vômitos, diarreia e, acima de tudo, cor amarela da pele podem significar um mau funcionamento do nosso fígado. A icterícia é percebida, antes de qualquer lugar, nos olhos.

Sintomas gastrointestinais particularmente graves

No Reino Unido, o sistema de saúde relatou que esse tipo específico de hepatite em crianças manifesta-se com sintomas gastrointestinais muito agudos. Mas não em todos os casos. É por isso que devemos prestar muita atenção ao estado geral de saúde dos pequenos.

Prevenção

Obviamente, a lavagem das mãos e a higiene extrema são ferramentas para evitar o contágio, que é do tipo "oral - f e c a l".

Tratamentos funcionam

O normal é que a hepatite responda ao tratamento, embora, em alguns casos, seja necessário recorrer a algo tão radical como o transplante de fígado.

Imagem: Marcelo Leal / Unsplash

Sem conexão geográfica

No momento, os casos distribuídos pelo mundo não têm conexão. A OMS admite que, talvez, seja simplesmente a hepatite já conhecida. A diferença é que a extrema vigilância atual nos serviços de saúde fez com que os dados surgissem e provocassem o alerta.

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