Altos comandantes russos morrem durante ofensiva da Ucrânia em Bakhmut

Baixa importante
Linha de frente
Declaração de Igor Konashenkov
Ataques ucranianos
A história contada pela Rússia
Gravemente ferido
Outro comandante foi morto nos ataques
Morreu de ferimentos de estilhaços
A Rússia raramente anuncia a morte de comandantes
As batalhas em Bakhmut
Território tomado de volta?
Comentários da vice-ministra de Defesa da Ucrânia
Território liberado
Rússia avançou na cidade
Declarações da Ucrânia um tanto validadas
Uma longa luta de meses
Movimentos dos dois lados
Baixa importante

Dois altos comandantes russos foram mortos nos combates ao redor da cidade de Bakhmut, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia, no dia 14 de maio.

Linha de frente

Os dois comandantes lutavam na linha de frente, para tentar repelir uma ofensiva da Ucrânia na área, de acordo com o jornal Politico.

Declaração de Igor Konashenkov

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, observou que um deles era o coronel Vyacheslav Makarov, comandante da 4ª Brigada de Fuzileiros Motorizados.

Ataques ucranianos

Konashenkov explicou que o coronel Makarov liderava, pessoalmente, a tropa, no momento em que enfretavam uma série de ataques ucranianos.

A história contada pela Rússia

"Dois ataques inimigos foram repelidos e os soldados da brigada destruíram três tanques, quatro veículos de combate de infantaria e dois veículos blindados das Forças Armadas Ucranianas", disse Konashenkov, de acordo com a Agência de Notícias Russa (TASS).

Gravemente ferido

“Durante a defesa contra o terceiro ataque, o comandante da brigada ficou gravemente ferido e morreu durante a evacuação do campo de batalha”, acrescentou Konashenkov.

Outro comandante foi morto nos ataques

Também foi durante um desses ataques ucranianos que o vice-comandante do corpo do exército, coronel Yevgeny Brovoko, foi morto, de acordo com a TASS.

Morreu de ferimentos de estilhaços

"Durante a batalha para repelir um dos ataques, o coronel Yevgeny Brovko morreu, heroicamente, após sofrer vários ferimentos de estilhaços", disse Konashenkov, em seu comunicado.

A Rússia raramente anuncia a morte de comandantes

Segundo a Reuters, o Ministério da Defesa da Rússia, raramente, anuncia quando seus comandantes militares são mortos. Apesar disso, a instituição fez questão de afirmar que todos os ataques das Forças Armadas ucranianas foram repelidos.

As batalhas em Bakhmut

Tanto Makarov quanto Brovko foram mortos durante a primeira grande contra-ofensiva ucraniana na área, após meses de avanços russos em Donetsk.

Território tomado de volta?

As forças ucranianas começaram seus ataques, no dia 6 de maio e, ao contrário da declaração do Ministério da Defesa da Rússia, garantem que retomaram grandes extensões de território, nas áreas ao norte e ao sul de Bakhmut.

Comentários da vice-ministra de Defesa da Ucrânia

No dia 16 de maio, a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar falou sobre a reconquista de território e explicou que a ofensiva naquela área não estava conectada à contra-ofensiva maior da Ucrânia.

Território liberado

"Em poucos dias, nossas tropas libertaram cerca de 20 quilômetros quadrados do inimigo, no norte e no sul dos subúrbios de Bakhmut", publicou Maliar no Telegram.

Rússia avançou na cidade

"Ao mesmo tempo, o inimigo avança um pouco na própria Bakhmut, destruindo completamente a cidade com artilharia", admitiu Maliar. "Batalhas pesadas continuam com resultados diferentes."

Declarações da Ucrânia um tanto validadas

O Instituto para o Estudo da Guerra, em sua avaliação diária, obteve imagens de geolocalização que sugeriam que a Ucrânia havia obtido ganhos na cidade de Bakhmut, mas acrescentou que ainda não tinha provas das conquistas fora dela, como Maliar havia garantido.

Uma longa luta de meses

Bakhmut está sob fogo cruzado há mais de dez meses, mas parece que os recentes contra-ataques ucranianos têm feito algum progresso.

Movimentos dos dois lados

“Podemos dizer que a fase de defesa cega perto de Bakhmut já passou e, agora, pelo menos haverá movimentos de ambos os lados”, explicou o comandante da 3ª Brigada de Assalto da Ucrânia ao New York Times.

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