As recentes e chocantes declarações de Josef Fritzl, o "Monstro de Amstetten"

O Monstro de Amstetten
Fritzl era um homem de família muito respeitado
A filha desaparecida
A carta que Elizabeth foi obrigada a escrever
Anos presa em um porão onde seus gritos não podiam ser ouvidos
Sete filhos juntos
As crianças
Fim do cativeiro após 24 anos
Os médicos desconfiaram
Fritzl foi forçado a levar Elisabeth para o hospital
Pena de prisão perpétua
Vida na prisão
Os Abismos de Josef F.
Criticando a mídia
Fritzl diz que não é um monstro
Ele quer viver até os 130 anos
Mantendo a forma
Planos futuros em Amstetten
Fritzl teve uma chance de liberação antecipada...
...mas as autoridades concordaram que era muito arriscado
Mais filhos
Fritzl está orgulhoso dos filhos que gerou em todo o mundo
Um fã do rei Charles
Esposa
Fritzl não consegue entender por que sua esposa não quer contato com ele
Divórcio
Outra vítima
Arrependimento?
Fritzl acredita que sua família o perdoará
Astrid Wagner justifica a publicação
Segunda tentativa de Fritzl de ser solto foi negada
Novo nome por 545 euros
Fritzl tem medo de ser espancado na prisão
O que aconteceu com a casa dos horrores?
A casa de Fritzl agora é um prédio de apartamentos
Como estão as vítimas?
The Sun publicou fotos das vítimas
A família quer que sua privacidade seja respeitada
Elizabeth está tentando deixar sua vida na
O Monstro de Amstetten

Em 2008, os terríveis crimes de Josef Fritzl foram revelados ao mundo, chocando profundamente a todos, que jamais esqueceram a história.

Fritzl era um homem de família muito respeitado

Até então, ele era considerado um pai de família responsável, que levava uma vida tranquila com a esposa e os filhos, em Amstetten, na Baixa Áustria.

A filha desaparecida

Mas tudo não passava de uma fachada. Em 28 de agosto de 1984, Fritzl atraiu sua filha Elisabeth, então com 18 anos, para o porão da casa, drogou-a, amarrou-a e trancou-a.

A carta que Elizabeth foi obrigada a escrever

Assim, ela foi dada como desaparecida e, depois de algumas semanas, foi divulgada uma carta na qual dizia que não queria ser encontrada.

Anos presa em um porão onde seus gritos não podiam ser ouvidos

Nos anos seguintes, Fritzl maltratou e a b u s o u de sua filha, que não foi autorizada a sair do cativeiro feito por seu próprio pai, que, inclusive, havia isolado acusticamente.

Sete filhos juntos

Elisabeth teve sete filhos, frutos de e s t u p r o, um dos quais morreu logo após o nascimento. Fritzl disse a sua esposa, Rosemarie, nada saber sobre o paradeiro de sua filha, que havia se juntado a uma seita.

As crianças

Fritzl também disse à esposa que três dos supostos netos foram deixados na porta, junto com uma carta de Elisabeth. Eles foram criados por ele e por sua esposa.

Fim do cativeiro após 24 anos

Somente após 24 anos, aquela tortura chegou ao fim. Kerstin, a filha-neta mais velha que morava no porão, ficou gravemente doente, então Elisabeth pediu ao pai que a levasse ao hospital estadual Mostviertel Amstetten.

Os médicos desconfiaram

Os médicos ficaram desconfiados porque a carta anexada por Elisabeth, na época com 42 anos, continha apenas informações vagas sobre o curso da doença, e informaram as autoridades.

Fritzl foi forçado a levar Elisabeth para o hospital

Sob pressão, Fritzl finalmente levou a filha também ao hospital, onde, logo depois, toda a extensão do crime veio à tona. Na foto: o hospital onde Elizabeth e seus filhos foram atendidos.

Pena de prisão perpétua

O austríaco foi julgado em março de 2009 por homicídio por omissão, e s t u p r o da filha, prisão, coação e consanguinidade.

 

Vida na prisão

Fritzl foi condenado à prisão perpétua e, desde então, cumpre pena em uma instituição correcional para criminosos com problemas mentais.

Os Abismos de Josef F.

O homem de 88 anos escreveu, recentemente, sua biografia, junto com sua advogada Astrid Wagner. O livro intitulado 'Os Abismos de Josef F.' causou outro escândalo.

 

"Ler sem preconceito"

De acordo com o jornal alemão Bild, o livro é uma espécie de aviso para todos sobre o que pode acontecer se você não lidar com seus problemas e "com que rapidez coisas realmente ruins podem acontecer". No entanto, Fritzl quer que as pessoas leiam sua biografia "sem preconceito".

"Tive que continuar no caminho que havia escolhido"

No livro, o austríaco descreve, pela primeira vez, sua vida nesses 24 anos em que manteve a filha em cativeiro: "Não havia ninguém em quem eu pudesse confiar. Tive que continuar no caminho que havia escolhido". Mesmo quando foi preso em 2008, disse haver se sentido "sozinho".

Criticando a mídia

Segundo o jornal alemão Kronen Zeitung, Fritzl fala sobre os acontecimentos que envolveram sua própria filha, no livro: "Nem tudo aconteceu como foi retratado na mídia".

Fritzl diz que não é um monstro

Fritzl continua a sustentar que não é um monstro, porque, após sua prisão, ele recebeu muitas cartas de pessoas que o apoiaram, inclusive de amor.

Ele quer viver até os 130 anos

Josef, que nasceu em 1935, tem grandes planos para o futuro. Ao jornal The Sun, ele disse que quer viver até os 130 anos.

Mantendo a forma

Nas mesma entrevista, ele contou sua rotina diária de exercícios físicos para estar bem preparado para sua liberação. Fritzl disse ao jornal que cuida de sua dieta, bebe muita água e está convencido de que, um dia, verá sua família novamente.

Planos futuros em Amstetten

De acordo com o site alemão Blick, Fritzl diz, em seu livro, que gostaria de passar o resto de sua vida em liberdade. Se isso acontecer, ele quer voltar para sua cidade natal, abrir um pequeno negócio e alugar um "apartamento confortável".

Fritzl teve uma chance de liberação antecipada...

O tribunal prisional responsável pelo caso de Josef Fritzl queria transferi-lo da prisão psiquiátrica mais segura da Áustria, em abril de 2022, o que teria possibilitado sua libertação antecipada.

...mas as autoridades concordaram que era muito arriscado

Mas o Tribunal Regional de Krems finalmente concordou com o Tribunal Regional Superior: "O Tribunal Regional Superior de Viena reconheceu a necessidade de mais permanência em uma instituição para infratores mentalmente anormais".

Mais filhos

Em 'Os Abismos de Josef F.', o preso diz que além dos 7 filhos que tem com Elisabeth, gerou outros que ninguém sabia.

Fritzl está orgulhoso dos filhos que gerou em todo o mundo

Essas crianças surgiram, segundo ele, de casos mantidos durante suas viagens de negócios, ao redor do mundo. Fritzl diz que está particularmente orgulhoso de um filho que diz ter com uma mulher de Gana, "porque agora ele é um advogado respeitado".

(Imagem: Manifestantes protestam em frente ao tribunal em Sankt Pölten, em 16 de março de 2009)

Um fã do rei Charles

Na entrevista ao The Sun, realizada na prisão, Fritzl disse que assistiu à coroação do rei Charles III e que era um grande fã e monarquista.

Esposa

O criminoso, que agora sofre de demência, também fala da esposa, no livro: “Sempre dei-me bem com ela, mas tínhamos áreas de vida muito diferentes. Eu estava sempre à procura de aventura, de alguma forma. "

Fritzl não consegue entender por que sua esposa não quer contato com ele

Josef não desiste de tentar convencer o leitor de que realmente é uma boa pessoa, e diz não entender por que sua esposa Rosemarie não quer mais nenhum contato com ele.

"Casados há 69 anos"

"Acho que é hora de falar sobre o que aconteceu. Para fazer uma limpeza geral, por assim dizer. Estamos casados há 69 anos, você não pode simplesmente apagar isso!", diz ele, no livro.

Divórcio

No entanto, as palavras de Fritzl não correspondem às suas ações, já que foi ele quem se divorciou de sua esposa, em 2012, o que fez com que ela perdesse o direito à pensão dele e dependesse do auxílio emergencial austríaco desde então.

Outra vítima

Segundo o jornal austríaco Heute.at, a médica legista Heidi Kastner descreve Fritzl como um "mestre da supressão e manipulação". Sua esposa também foi "vítima de suas carências", segundo a especialista, e distanciou-se dele quando seus crimes vieram à tona.

Arrependimento?

Mesmo que o livro não dê a impressão de que ele se arrepende de suas ações, Fritz diz: "Lamento meus crimes e a dor que causei. Sinto muito. Nunca faria algo assim novamente."

Fritzl acredita que sua família o perdoará

O criminoso também diz sentir falta da família e dos netos, mas acredita, firmemente, que os verá novamente e que eles o perdoarão.

Astrid Wagner justifica a publicação

Com relação à decisão de Astrid Wagner, sua advogada e coautora do livro, de publicar tal relato, ela mesma explica no prefácio: "Todo mundo tem o direito de ser ouvido. Quem procura as causas do crime, quem quer rastrear os abismos humanos, quem tem a mente aberta e inquisitiva, está conosco."

"Ele é um ser humano como todos nós"
A advogada insiste que Fritzl é "um ser humano como todos nós"e que os perpetradores não conseguem reconhecer a extensão de seu crime, por isso precisam encontrar soluções para lidar com isso.
"Ele não é mais perigoso"

Por vários anos, Wagner afirmou, repetidamente, que Fritzl não representava mais uma ameaça. Em abril, ela o descreveu ao jornal Niederösterreichische Nachrichten como "não mais perigoso".

Segunda tentativa de Fritzl de ser solto foi negada

Wagner deu esta entrevista algumas semanas depois que seu pedido de libertação de Fritzl fosse novamente rejeitado. Dois anos antes, o neurologista Wolfgang Soukop havia atribuído uma personalidade narcisista a Josef Fritzl, em um relatório.

Novo nome por 545 euros

De acordo com o Kronenzeitung, o prisioneiro solicitou a alteração de seu sobrenome, em 2017. Isso foi aprovado pelo cartório de Krems. Desde então, ele pode se chamar Mayrhoff.

Fritzl tem medo de ser espancado na prisão

O preso não comentou os motivos, mas a mídia especula que ele gostaria de ser anônimo para não ser reconhecido por novos colegas de prisão e pela geração mais jovem. Segundo o The Sun, ele evita entrar no pátio da prisão por medo de ser espancado.

O que aconteceu com a casa dos horrores?

De acordo com Kurier, a casa onde tudo aconteceu, em Amstetten, voltou ao normal, após um longo período vazia. Foi convertida em um prédio de apartamentos.

(Imagem: A casa em 2008)

A casa de Fritzl agora é um prédio de apartamentos

O porão foi preenchido com concreto em 2014. Todos os nove apartamentos, agora, estão alugados e muitos moradores não sabem nada sobre a história do prédio.

Como estão as vítimas?

As identidades de Elisabeth e de seus filhos foram mantidas em segredo. Após sua libertação, eles receberam atendimento psicológico integral por um ano e foram apoiados pelo fundo de proteção às vítimas. Segundo o 20 Minuten, moram em um endereço desconhecido na Áustria, desde dezembro de 2008.

 

The Sun publicou fotos das vítimas

No entanto, como noticiou o jornal diário 'Österreich' em 2009, o The Sun publicou fotos de Elisabeth e de uma de suas filhas. Os advogados das vítimas escreveram uma declaração: "Os afetados experimentam isso como um prejuízo irracional de suas vidas em liberdade".

A família quer que sua privacidade seja respeitada

Além disso, a família não quer nenhum contato com a imprensa e não quer dar entrevistas. As fotos não foram publicadas em países de língua alemã por motivos legais.

"As crianças estão bem"

De acordo com um artigo do Bild, de 2008, Elisabeth e seus filhos estão bem, dadas as circunstâncias. A cunhada de Fritzl, Christine R., comentou sobre o estado de saúde da família: "As crianças estão bem, não há ferimentos graves."

Elizabeth está tentando deixar sua vida na "casa dos horrores" para trás

A própria Elisabeth apaixonou-se por alguém e dois de seus filhos vão para a universidade. Outro de seus filhos teve que aprender a andar ereto, porque era alto demais para o porão de 1,74 metro de altura. De alguma forma, a família tenta seguir em frente e viver uma vida o mais normal possível.

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