Ataque mata mais de 15 pessoas na região russa do Daguestão
A AP News relatou que militantes armados mataram mais de 15 policiais e vários civis, incluindo um padre ortodoxo, no sul da Rússia, na República do Daguestão.
Os homens armados abriram fogo contra duas igrejas ortodoxas, uma sinagoga e um posto policial, nas cidades de Derbent e Makhachkala (foto), capital do Daguestão.
Imagem: mattesensei/unsplash
“Mais de quinze policiais foram vítimas do ato terrorista de hoje”, declarou o governador do Daguestão, Sergei Melikov, à agência de notícias estatal russa TASS.
Segundo a TASS, uma das vítimas foi o padre Nikolay, um padre ortodoxo russo que serviu o povo de Derbent por mais de 40 anos.
Segundo relatado pela AP News, o governador do Daguestão, Sergei Melikov, disse que seis homens armados foram “liquidados”, mas essa informação difere das cinco baixas relatadas pelo Comitê Antiterrorista da Rússia.
Localizado no Mar Cáspio, a AP News descreve o Daguestão como uma região predominantemente muçulmana, com um histórico de insurgência armada e terrorismo.
As identidades e motivos dos homens armados foram descritos pelo The New York Times, já que nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques. O Serviço Federal de Segurança da Rússia investiga o caso.
Na foto: sede do Serviço Federal de Segurança da Rússia em Moscou
O The New York Times descreveu os dois ataques coordenados como um indicativo da vulnerabilidade da Rússia em relação à violência extremista.
Em março, quatro homens armados mataram 145 pessoas em uma sala de concertos em Moscou. Mais tarde, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade do ataque.
Na época, alguns políticos russos tentaram relacionar o ataque à sala de concertos com Kiev e Washington.
O New York Times escreveu algo semelhante sobre o caso do Daguestão. Isso porque o legislador sênior, Leonid Slutsky, afirmou que "o s a n g u e das vítimas" também estava nas mãos dos Estados Unidos, sem nenhuma evidência.
Siga-nos aqui e verá, a cada dia, conteúdos que lhe interessam!