Bakhmut em fotos: antes e depois da invasão russa

Uma pequena cidade no leste da Ucrânia
Vida interrompida pela guerra
A cidade sob a cidade
O vinho preferido de Stalin
A invasão antes da invasão
Adeus Artemivsk, olá Bakhmut
Descomunização
A cidade do vinho e das rosas
Uma cidade dizimada
Comparações com Hiroshima
Nada é como antes
O campo de batalha mais longo e mortal
Governando sobre ruínas
Uma vitória imoral?
Uma pequena cidade no leste da Ucrânia

Antes da guerra, Bakhmut, localizada na região de Donetsk, na Ucrânia, era uma pequena cidade de 80 mil habitantes. Apesar de estar relativamente perto da fronteira russa e dos transtornos causados pela invasão da Crimeia, ninguém queria imaginar que, um dia, estaria completamente destruída.

Vida interrompida pela guerra

Bakhmut abrigava a vinícola local Artwinery e as minas de sal de Soledar. Ambas foram forçadas a fechar devido à guerra.

Na foto: Um casal de idosos, que tiveram que fugir de Bakhmut para Lviv.

A cidade sob a cidade

As minas de sal de Soledar eram conhecidas por seu complexo subterrâneo semelhante a uma cidade. Entre outras coisas, continha o que supostamente era a maior sala subterrânea do mundo.

O vinho preferido de Stalin

A Artwinery, conforme explica o site Wine Traveler, foi fundada em 1950 pelo líder soviético Joseph Stalin para seguir os mesmos métodos tradicionais usados para o champanhe. No auge, fornecia mais da metade do vinho da Ucrânia.

A invasão antes da invasão

Bakhmut já vivia um conflito, antes da invasão. Quando a Rússia anexou a Crimeia, em 2014, as milícias pró-Rússia tentaram tomar a cidade, mas foram rejeitadas pelas autoridades ucranianas.

Adeus Artemivsk, olá Bakhmut

Na era soviética, a cidade se chamava Artemivsk, em homenagem ao líder bolchevique soviético Camarada Artem. Foi somente em 2016 que mudou o nome para Bakhmut.

Descomunização

A mudança de nome para sua forma atual fazia parte de um amplo processo de "descomunização", no qual apagou-se qualquer referência que glorificasse o passado soviético da Ucrânia.

A cidade do vinho e das rosas

De acordo com o site France 24, Bakhmut já foi conhecida como “a cidade do vinho e das rosas”. De fato, teve uma rua da cidade que alcançou o recorde de 5 mil rosas em exibição.

Na foto: O interior da Igreja de São Nicolau de Bakhmut em 2015.

Uma cidade dizimada

Agora, em Bakhmut , há menos de 10% de sua população pré-guerra. Suas paisagens devastadas pela guerra foram comparadas a Verdun e Stalingrado.

Comparações com Hiroshima

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, durante sua participação na cúpula do G7, no Japão, em maio de 2023, comparou a atual situação de Bakhmut à devastação de Hiroshima, durante a Segunda Guerra Mundial.

"Destruíram tudo"

“Eles [os russos] destruíram tudo”, disse Zelensky, durante coletiva de imprensa.

"Bakhmut está apenas em nossos corações"

“Não há prédios. É uma pena, é uma tragédia. Hoje, Bakhmut está apenas em nossos corações. Não há nada neste espaço, apenas chão e muitos russos mortos”, comentou o presidente ucraniano.

Nada é como antes

Esta é uma imagem de satélite de como Bakhmut está agora. O France 24 a descreve como "i n f e r n o na Terra".

O campo de batalha mais longo e mortal

Segundo o The New York Times, Bakhmut tem sido o campo de batalha mais longo e mortal da invasão russa da Ucrânia.

Governando sobre ruínas

Tanto Moscou quanto Kiev afirmaram, em diferentes momentos, haver tomado a cidade ou repelido com sucesso as forças rivais.

Uma vitória imoral?

No entanto, com milhares de civis mortos e toda uma comunidade destruída, que mérito tem declarar vitória sobre as cinzas de uma cidade?

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