Caça russo desaparece misteriosamente no Mar Negro
Recentemente, um caça russo Su-30SM desapareceu do radar, misteriosamente, enquanto voava sobre o Mar Negro.
Tudo aconteceu, segundo a Newsweek após a aeronave disparar quatro mísseis antirradiação Kh-31P, em direção à Ucrânia continental.
Dois cenários prováveis podem explicar o que aconteceu.
Crédito da foto: Wiki Commons Por Panther, CC BY-SA 3.0
O primeiro é o Su-30SM ter caído devido a um erro do piloto ou um problema mecânico. O segundo é o caça ter sido abatido pela Ucrânia, algo que o país diz ter feito.
Em 12 de setembro, a Inteligência de Defesa da Ucrânia emitiu uma declaração no Telegram alegando que uma unidade de forças especiais disparou um sistema de defesa aérea portátil contra o Su-30SM russo e o destruiu.
O Su-30SM caiu no mar 70 quilômetros a noroeste do Cabo Tarkhankut, próximo à costa da Crimeia Ocidental, acrescentou a instituição. A aeronave custou à Rússia cerca de US$ 50 milhões, de acordo com o Business Insider.
Crédito da foto: Wiki Commons Por Alex Beltyukov, CC BY-SA 3.0
Imagens de vídeo do incidente foram publicadas junto com a declaração da inteligência ucraniana, mas não está claro se o caça que aparece é o Su-30SM e se realmente foi destruído.
Crédito da foto: Telegram @DIUkraine
De qualquer forma, o Crimean Wind informou que a Rússia lançou uma operação de busca e salvamento, envolvendo um helicóptero Mi-8 e um helicóptero Ka-27. As equipes, supostamente, encontraram uma mancha de óleo de 3 quilômetros de comprimento na zona designada.
Restos de aeronaves, incluindo uma asa que se acredita ser do Su-30SM desaparecido, foram descobertos.
A inteligência ucraniana informou que o Su-30SM abatido pertencia ao 43º Regimento de Aviação Naval Separado, que, segundo a Newsweek, está baseado na Base Aérea de Saky, na Crimeia ocupada.
Crédito da foto: Telegram @DIUkraine
Já o site Militarnyi sugeriu que a aeronave estava baseada no Campo de Aviação de Krymsk, em Krasnodar Krai, uma região dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Rússia.
Crédito da foto: Telegram @DIUkraine
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