A Rússia ressurgirá com mais força, quando guerra na Ucrânia terminar, diz comandante
O presidente Donald Trump quer mediar um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, mas mesmo que alcance o resultado desejado, o Kremlin reconstruirá seu poder militar para enfrentar outros Estados.
Pelo menos é o que alerta o comandante do Exército de Campanha Britânico, Tenente-General Mike Elviss, de acordo com o The Times.
Na Conferência Internacional de Veículos Blindados, Elviss declarou: “O que é certo é que, uma vez que as armas se silenciem na Ucrânia, haverá um ressurgimento russo, reconstituição e mais conluio com um novo eixo de agressores.”
Elviss acrescentou que haveria “uma corrida para reorientar e restabelecer a dissuasão convencional em uma era de confronto estratégico”.
Para o The Times, isto significava que os países trabalhariam para reforçar suas forças blindadas antes de tal conflito.
The Times também informou que a China, o Irã e a Coreia do Norte estariam do lado da Rússia, para desestabilizar o Ocidente.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, há muito, insiste na mesma ideia, quando a paz for assinada com a Rússia.
Em 21 de janeiro, Zelensky disse, no Fórum Econômico Mundial, que se a Ucrânia não obtivesse nenhuma garantia de segurança de seus aliados e parceiros, a Rússia voltaria, ainda mais forte, para terminar sua guerra.
"Se ele [Putin] voltar, definitivamente será com um exército 10 vezes maior do que o do início de 2022. Já é quase quatro vezes maior", disse Zelensky de acordo com a RBC-Ucrânia.
"E quando ele voltar com essas tropas, para que ele voltará? Para a ocupação completa de todos os países que já foram repúblicas na União Soviética – este é o número 1", Zelensky acrescentou.
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