Preocupação pelo lançamento de um poderoso míssil por parte da Coreia do Norte
O governo da Coreia do Norte informou às Nações Unidas que está a acelerar seu programa nuclear, de acordo com o The Guardian.
O objetivo da iniciativa é “contrariar qualquer ameaça apresentada por estados hostis com armas nucleares”, disse Kim Song, embaixador da Coreia do Norte.
Esta declaração de intenções foi dada poucos dias depois de a Coreia do Norte haver testado um míssil balístico intercontinental (ICBM), pela primeira vez, em 2024.
Trata-se do Hwasong-19, descrito por Pyongyang como “o ICBM mais forte do mundo”, segundo a Al Jazeera.
Os governos de Seul e Tóquio confirmaram que Pyongyang lançou vários mísseis de curto alcance e o que se acreditava ser um míssil balístico nas águas territoriais do Japão, publicou o The Guardian.
“Estamos mantendo total prontidão enquanto compartilhamos de perto os dados dos mísseis balísticos norte-coreanos com as autoridades dos EUA e do Japão”, declarou o chefe do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, citado pela Al Jazeera.
A tensão entre a Coreia do Norte e os seus vizinhos alinhados ao Ocidente tem aumentado desde que Pyongyang assinou uma parceria com Moscou.
Embora a extensão total do acordo não tenha sido revelada, há especulações de que o líder norte-coreano Kim Jong-un tem ajudado Vladimir Putin na invasão russa da Ucrânia.
O Departamento de Defesa dos EUA afirma que soldados norte-coreanos foram enviados para serem treinados na Rússia e, depois, às linhas de frente da Ucrânia.
A Al Jazeera destaca que embora a Coreia do Norte negue ter soldados na Rússia, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Pyongyang argumenta que tal mobilização não seria contra o direito internacional.
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