Covid-22? Entenda a versão mais recente da doença!

Novo normal?
Subvariantes BA.4 e BA.5
Ondas crescentes de contágio
Rápida disseminação
BA.5 são 43% dos casos ômicron
Países e áreas mais afetados
Mais países onde os casos aumentam
Dados importantes nos Estados Unidos
A crescente preocupação dos profissionais
Diferenças entre continentes
Imunidade de rebanho
As mais contagiosas
BA.5, acima de BA.4
Reinfecções
Quebra a imunidade
A importância das vacinas
Proteção contra o vírus
Idosos e pessoas com problemas de saúde
Quarta dose da vacina
Doses anuais
Prevenção: máscara e distanciamento social
Novo normal?

A volta a uma normalidade relativa ou quase completa, após dois anos de pandemia, libertou-nos das máscaras e de certos hábitos defensivos que adquirimos. No entanto, é preciso continuar alerta, pois o vírus ainda continua entre nós.

Subvariantes BA.4 e BA.5

Nos últimos meses, o número de casos de pessoas infectadas por duas subvariantes, denominadas BA.4 e BA.5, aumentou significativamente. Alguns especialistas garantem que elas são tão diferentes das anteriores, a ponto de causar uma nova doença: a "Covid-22".

Foto: Unsplash - Yoaz Aziz

Ondas crescentes de contágio

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que essas subvariantes têm provocado novas ondas de infecções. Em junho, a BA.4 foi detectada em 58 países e a BA.5 em 62.

Foto: Unsplash - Taylor Brandon

Rápida disseminação

BA.4 e BA.5 foram detectadas pela primeira vez na África do Sul, em janeiro e fevereiro de 2022, respectivamente, e se espalharam rapidamente, muito mais do que as variantes anteriores.

Foto: Unsplash - Taylor Brandon

BA.5 são 43% dos casos ômicron

No final de junho, 43% dos casos ômicron, a variante responsável por 94% das infecções em todo o mundo e das subvariantes em questão, já eram de "Covid-22".

Foto: Unsplash - Vladimir Fedotov

Países e áreas mais afetados

Por país, de acordo com um relatório da OMS, os maiores aumentos de casos ocorreram na Romênia (665%), Espanha (531%), Cazaquistão (167%), Canadá (131%), Ilhas Malvinas (122%) e Bolívia (110%).

Foto: Unsplash - Martin Sanchez

Mais países onde os casos aumentam

Os países anteriores foram seguidos, à distância, por Itália (61%), México e Oriente Médio (47%), França e Brasil (37%), Sudeste Asiático (32%) e Alemanha (23%).

Dados importantes nos Estados Unidos

No caso particular dos Estados Unidos, a percentagem de aumento de infecções foi muito inferior: 5%. Entretanto, foi o país que registrou o maior número de infectados numa única semana, com mais de 700 mil casos.

Foto: Unsplash - Towfiqu Barbhuiya

A crescente preocupação dos profissionais

O Los Angeles Times chamou a BA.4 e BA.5 de “novas sub-variantes ultra-contagiosas da ômicron” e observou que, na Califórnia, tem provocado "uma preocupação crescente das autoridades de saúde de que possa haver uma disseminação significativa e aumento de hospitalizações”.

Foto: Unsplash - Mufid Majnun

Diferenças entre continentes

Um relatório da ONU fornece dados que dão origem a novas teorias. Na Europa, apesar dos casos terem aumentado 33%, as mortes diminuíram 5%. Já no continente americano, onde os contágios aumentaram em menor grau - 14% -, as mortes subiram 11%, especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Chile.

Foto: Unsplash - SJ Obijo

Imunidade de rebanho

Qual seria a explicação para essa diferença entre a Europa e a América? Segundo a ONU, pode ser porque nos locais onde essas duas subvariantes mais circulam, está sendo gerada uma imunidade de rebanho que protege as pessoas mais vulneráveis.

Foto: Unsplash - Joshua Fernandez

As mais contagiosas

As duas novas subvariantes, segundo a OMS, são no entanto as mais contagiosas de todas as que surgiram desde o início da pandemia em 2019 e isso porque “têm mutações que lhes permitem escapar à imunidade”.

Foto: Unsplash - JC Gellidon

BA.5, acima de BA.4

A BA-5 espalha-se ainda mais rápido do que sua "gêmea" e todas as outras variantes ômicron, de acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido.

Foto: Unsplash - Prasesh Shiwatoki

 

Reinfecções

Por isso, o fato de já havermos tido a doença antes não tem impedido de sermos reinfectados com a "covid-22". Vacinados também não estão isentos, embora, claro, a probabilidade de que a doença avance para uma forma mais grave diminua consideravelmente.

Foto: Unsplash - Heike Trautmann

Quebra a imunidade

Yunlong Richard Cao, imunologista do Centro de Inovação Biomédica Pioneira da Universidade de Pequim, mostra, em pesquisa, que uma das características mais preocupantes dessas variantes é sua capacidade de evadir o sistema imunológico e quebrar a imunidade do rebanho.

Foto: Unsplash - Lisanto

A importância das vacinas

Entretanto, Dan Barouch, imunologista da Harvard Medical School em Boston, disse à National Geographic: "Espera-se que a imunidade das vacinas atuais continue a fornecer forte proteção contra doenças graves, hospitalização e morte".

Foto: Unsplash - Marek Studzinski

Proteção contra o vírus

O professor da Rockefeller University (Estados Unidos), Paul Bieniasz, por sua vez, reforça à BBC: "Quem foi vacinado ou teve covid (das subvariantes anteriores da ômicron) terá pelo menos alguma proteção contra BA .4 e BA.5".

Foto: Unsplash - Adriá Crauhet Cano

Idosos e pessoas com problemas de saúde

Por outro lado, o próprio Bieniasz também alertou que "não é uma proteção completa", por isso não devemos ter excesso de confiança. Ainda há um risco significativo para pessoas vulneráveis, como idosos ou quem tem problemas de saúde.

Quarta dose da vacina

Atualmente, a quarta dose da vacina contra o coronavírus só é indicada, em alguns países, para pessoas imunossuprimidas, ou seja, diagnosticadas com câncer, transplantadas ou maiores de 40 anos com síndrome de Down.

Foto: Pixabay - Spencer Davies

Doses anuais

Mas a quarta dose poderia ser aplicada a toda a população caso seja necessário combater essas novas subvariantes. Segundo o Dr. López Hoyos, "é factível" que uma dose de reforço seja recomendada todos os anos, como é o caso da vacina contra a gripe.

Prevenção: máscara e distanciamento social

As recomendações dos especialistas permanecem as mesmas de antes. O uso de máscaras, especialmente em ambientes fechados, e o distanciamento social são as melhores armas para evitar a  'Covid-22'.

Foto: Unsplash - Sarah Kilian

Veja também: O efeito destrutivo da covid no cérebro

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